segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FELIZ É A NAÇÃO CUJO O DEUS É O SENHOR!

                                           












LIBERA O GRITOOOOOO!!!!


LIBERA O GRITOOOOOO!!!!


FELIZ É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR JESUS!


Que os céus ouçam o canto da criança
O grito da garganta
Dos homens e mulheres
Que confessam ser um adorador
Professam ser um adorador
Que faz o que diz que vive o que faz
No mastro da nação ergue adoração
Liberta seu canto com voz de trombeta
Filhos de Sião oh filhos de Sião
Libera o Grito
Um grito de louvor,
Um grito de louvor
Noiva do cordeiro onde está teu som


LIBERA O GRITOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

RELACIONAMENTO ENTRE SOLTEIROS


Propósito: Esse estudo visa estabelecer bases claras para o relacionamento entre os solteiros, de tal forma que possam cumprir o propósito de Deus para suas vidas constituindo famílias alicerçadas sobre princípios bíblicos e que glorifiquem a Deus através de seu testemunho.
Além disso, visa uniformizar a visão e a prática sobre esse assunto entre as congregações vinculadas ao ministério do Jamê. Dessa maneira, cremos que muitos problemas serão evitados quando os solteiros dessas diversas congregações estiverem se relacionando.
Prefácio: Deus tem restaurado a Sua Igreja. Quando afirmamos isso, estamos querendo dizer que Ele está restabelecendo verdades que se perderam com o passar dos séculos e excluindo outras práticas e conceitos que foram agregados à vida do Corpo de Cristo e que nada tem haver com o plano original de Deus para ela.
Precisamos ser humildes o suficiente para reconhecer que muitas das nossas práticas não são coerentes com o ensino bíblico e que nossa pregação, nossos conceitos e nosso estilo de vida estão impregnados do Humanismo (“o que vale é o que o Homem sente e o importante é a sua felicidade”) e do Secularismo que o mundo dita como regra.
Portanto, torna-se cada vez mais urgente que retornemos às verdades e ao padrão estabelecido pelo Senhor para sua Noiva, a fim de vê-la sem mancha e sem ruga (Ef. 5:27), pronta para receber o Noivo.
Isso exigirá de nós coragem e perseverança para resistirmos à tentação de conduzir a Igreja segundo nossos próprios conceitos ou cedermos aos apelos feitos pela maioria para que abaixemos o padrão estabelecido por Deus (Rm 12: 1 e 2; Ef. 4:1).
Nós não temos autorização e nem autoridade para isso.
Que o Senhor nos capacite a nos manter firmes na carreira que nos está proposta. Amém.
Introdução: Depois da queda do Homem, todos os seus padrões de comportamento foram alterados. O pecado de independência (“Faço a minha vontade”) distorceu no ser humano os conceitos de negócios, família, Igreja, relacionamento com Deus, casamento (Ex: o casamento deixou de ser um estado para ser uma situação – Não sou casado, estou casado), etc. Com isso, suas decisões o levam a colher resultados fora da vontade de Deus que, às vezes podem ser revertidos e em outras vezes são irreversíveis.
Uma das verdades que tem sido restaurada nesses últimos anos é que Jesus veio para ser Senhor de nossas vidas e não apenas nosso Salvador.
Isso implica em saber que a partir do momento que O recebemos em nossas vidas como Senhor, passamos a obedecê-lo incondicionalmente, fazendo não a nossa, e sim a Sua vontade.
Entendemos que esse assunto (Com quem vou passar o resto da minha vida?) é o mais importante, depois da nossa decisão por Jesus e, portanto, só pode ser entendido e praticado de maneira conveniente por aqueles que já estão no Reino de Deus e assumiram sua condição de discípulos de Jesus, recebendo-O como Senhor de suas vidas (Lc. 14:28; Mt. 7: 24 a 27).
Padrão do mundo: O mundo estabelece um conceito e um padrão para o relacionamento entre os solteiros e o define como NAMORO.
Entende-se como namoro aquele período de relacionamento onde as pessoas, implicitamente, adquirem certas “liberdades” que não teriam como amigos.
Beijar e abraçar de maneira sensual, trocar carícias íntimas e até a prática de relações sexuais são aceitos normalmente pela sociedade atual como sendo parte do processo natural desse relacionamento.
O nível de comprometimento entre as partes é muito superficial e o fato de terem esse grau de intimidade não garante um relacionamento estável e duradouro. Tudo é pensado de forma imediatista, onde o que vale é o agora, o prazer do momento, não se tendo nenhuma perspectiva de médio e longo prazo.
As ações e os pensamentos são direcionados para a busca da satisfação física e emocional de cada um.
O termo Namoro, no mundo, poderia ser assim definido: ... “desejar muito, apaixonar-se, seduzir, olhar com insistência e cobiça.”
Dessa forma, seu significado é: impureza, fornicação, sensualidade, superficialidade, passatempo (Gl. 5:19).
A escolha do parceiro (a) é orientada por padrões de beleza, bens, cultura, status e tudo aquilo que possa trazer algum tipo de benefício próprio.
Vale lembrar que, de alguns anos para cá, surgiu o FICAR que pode ser definido nas mesmas bases do namoro, porém, sem nenhum compromisso ou responsabilidade entre as partes e, geralmente, com duração de uma noite (Ex: Festa do “Cala boca e me beija”).
Existem, também, os que se dizendo “entendidos no assunto” orientam para que os jovens não sejam promíscuos, mas busquem “o melhor momento”, “o parceiro certo”, “ouçam aquilo que o seu coração diz” e “nunca se relacionem sexualmente sem preservativos”.
Padrão de Deus: Diante do que foi exposto, fica claro que o padrão de relacionamento entre solteiros que amam o Senhor deve ser bem diferente.
As motivações, os alvos, as atitudes e as bases devem ser todas elas orientadas pela Palavra de Deus (Ec. 3:1 a 8, 11:9; I Co 13).
Gostaríamos, portanto, de sugerir algumas questões que julgamos importantes para um relacionamento sadio entre os solteiros. 

1)    Qual o termo mais apropriado para definir meu relacionamento?
     O mais indicado é usarmos o termo “Amizade” com Compromisso para definirmos esse relacionamento. O termo Namoro não é o mais indicado para essa primeira fase, pois nos leva a pensar nele segundo os conceitos do mundo, conforme o exposto acima.
Mas, gostaríamos de fazer uma ressalva sobre o termo: No dicionário, ele também aparece como “... galantear, cortejar, atrair, cativar, inspirar, ficar encantado, etc.” que seriam significados positivos da palavra. Portanto, poderíamos afirmar que, deste ponto de vista, o termo se aplicaria perfeitamente a outra fase do relacionamento, ou seja, depois do casamento. Nessa etapa (depois de casados) devemos estimular o romantismo entre os cônjuges, como uma das formas de estabelecer um casamento sadio (A ordem correta é: NOIVADO – CASAMENTO – NAMORO).
2)    Posso começar um relacionamento sem alvos definidos ou apenas para satisfazer minhas necessidades emocionais?
Não. No Reino de Deus não existe espaço para relacionamentos sem alvos definidos (curto médio e longo prazo). Além disso, o discípulo de Jesus deve entender que esse relacionamento visa cumprir o propósito e as expectativas de Deus e não apenas ser um passatempo passageiro (não visa satisfazer as carências do Homem).
3)    Posso me relacionar com alguém que, apesar de não ser um discípulo, é uma pessoa honesta, amável, trabalhadora, respeitosa e responsável?
A Palavra de Deus é bastante clara quanto aos perigos de um relacionamento misto, onde uma das partes não é um discípulo ou não tem Jesus como Senhor de sua vida. Textos como Ne 13: 23 a 28, I Co 7:39 e II Co 6:14 e 15, nos mostram que Deus só pode abençoar um relacionamento construído na mesma base de submissão à Sua vontade, onde ambos estão no Reino de Deus.
Portanto, não devemos buscar relacionamentos que visam o casamento com pessoas incrédulas ou neófitas, por melhores que pareçam ser.
O casamento deve ser entendido em três âmbitos: espiritual, emocional e físico. No incrédulo, só existem dois: emocional e físico.
4)    Quais são as etapas desse relacionamento?
Antes de entrar nas etapas, vale lembrar que elas não são estáticas, e sim, dinâmicas e que, mesmo tendo observado todas elas, o elemento DÚVIDA pode surgir em um aspecto ou outro, pois não temos a visão do todo.
Não podemos ignorar que os sentimentos existem, afinal não estamos tratando de um acordo comercial. Porém, não podemos, também, nos deixar guiar por eles.
a) Amizade: Nessa etapa deve existir um relacionamento rico em comunhão, amizade, oração, evangelismo, lazer (passeios, lanches, esportes, etc.). É um período onde a prioridade é aprender a ser cavalheiro ou feminina, estudar, a ser organizado (quarto, roupas, tempo), submisso (pais, professores, líderes), dar um bom testemunho e ter seu caráter tratado (orgulho, vaidade, mentira, serviço, mansidão, etc.). Tempo para aprender a ouvir a Deus através de Sua Palavra, aprender a falar com Deus através da oração. É tempo de se preparar para um relacionamento futuro (Pv. 24:27). É o momento ideal para manifestar disposição em submeter o desejo de casar a Deus (Mt. 6:33;  Ct. 2:7, 3:5,  8:4; Sl. 37:4 e 5).
b)           Amizade com observação: Nesse ambiente de amizade pode surgir algum interesse especial. Essa observação deve ser com os olhos (não com a boca e nem com as mãos). É o tempo de orar especificamente, buscar conselho com os pais e discipuladores(Ef. 6:1 e 2; Hb. 13:17). Deve-se ser discreto para não deixar marcas emocionais nos envolvidos. Não deve ser buscado apenas com o intuito de suprir carências emocionais. Cuidado com os flertes, “paqueras” e “cantadas” que não manifestam um interesse verdadeiro e podem mexer com os sentimentos do outro (Pv. 26:18 e 19).
O que observar? Atitudes, reações, hábitos, trato c/a família, planos e alvos.
Neles – Se é amoroso, não egoísta, não iracundo, decidido, trabalhador, serviçal, responsável, com iniciativa, fiel, seguro, cheio de fé, fervoroso, se é higiênico, se ronca, se tem mau hálito, chulé, etc.
Nelas – Não reclamona, trabalhadora, responsável, submissa aos pais, organizada, feminina, discreta, higiênica, etc.
Todos os itens observados em um podem ser observados no outro.
Uma vez observados esses pontos devemos nos perguntar:
-         É o tempo de Deus?
-         Já a (o) conheço o suficiente? (Relativo aos itens acima)
-         Tenho segurança de meus sentimentos?
-         Sei qual é a direção de Deus para mim?
-         Essa é a pessoa com quem quero me casar? 
c)     Amizade com compromisso: Se a resposta a essas perguntas for “não”, devo me afastar sem deixar marcas ou feridas e manter apenas a amizade. Porém, se a resposta for “sim”, significa que estou convicto de meus sentimentos, intenções e estou pronto para ir adiante ao  relacionamento. Podemos definir amizade com compromisso como sendo o relacionamento entre um rapaz e uma moça que pretendem se casar. Podemos dividir essa etapa em duas: Antes e depois.
Antes: Para assumir um compromisso é necessário que o rapaz se declare para moça. Porém, recomendamos que as primeiras pessoas a serem consultadas, depois dos pastores e discipuladores, devem ser os pais da moça. Isso não está ligado a qualquer “acerto para o casamento” e sim, à demonstração de honra e respeito à autoridade daqueles que primeiro exercem essa função na vida dela. Além disso, pode poupar o rapaz de situações embaraçosas, caso a moça tenha outra pessoa em vista. Apesar de todos esses cuidados, é bom lembrar que, ao se declarar para ela, ele pode não ser correspondido. Mas, ele terá que correr o risco de levar “um fora”. Outra situação é que ele pode estar concorrendo com mais de uma pessoa pela chance de se comprometer com a “eleita” (enquanto ela não se definir você deve se considerar no “páreo”). De qualquer maneira, existem algumas dicas importantes para se observar: Não tenha receio de levar um “fora” ou de “perder” a moça para outro interessado. Isso não deve abalar sua fé e nem desanimá-lo para outras possibilidades. Lembre-se que é o Senhor quem escolhe a noiva (Pv.19:14) Por outro lado, aquele(a) que sabe que está sendo observado(a) não deve brincar com os sentimentos da(o) interessada(o) dando a impressão de que corresponde ao interesse (Mt. 5:37). Não iluda, não despreze, não machuque. Trate todos com honra e sejam amigos, sempre deixando claro que não há nada mais do que isso (Cuidado com as carências)
Dados todos esses passos e havendo interesse recíproco, é hora de oficializar o compromisso. Isso deve acontecer de maneira pública (diante da congregação) e, se possível, com troca de alianças (noivado). É necessário que já exista, ao menos, um prazo estabelecido (não muito longo) para o casamento e metas para que esse prazo seja cumprido. Os noivos devem ser acompanhados pelos discipuladores, que os ajudarão a cumprir as metas estabelecidas como, por exemplo, onde morar, o que falta comprar, preparativos para o dia do casamento, propósito para a família, papel de cada cônjuge, etc.
Depois: Uma vez oficializado o compromisso, os noivos devem trabalhar a fim de alcançar as metas e o alvo final do casamento. Nessa etapa do relacionamento, eles deverão observar, mais do que nunca, os princípios de Santidade e Pureza que os guiará a uma conduta dentro da vontade de Deus (I Tess.4:3 a 7; Hb 12:14; Mt 5:8). Não podem se esquecer que, até o dia do casamento, são solteiros (irmãos em Cristo) e devem se portar como tal. Isso implica que não devem trocar carícias e beijos que estimulem a sensualidade ou os façam defraudar um ao outro. A regra é: Só devo fazer aquilo que faria se estivesse na frente dos pais dela(e), ou, não farei em oculto o que não faria diante dos outros (Pv. 20:21). Também, não devem se isolar ou ficar sozinhos em lugares desertos. A palavra de Deus nos fala de fugirmos da aparência do mal (I Tess. 5:22), portanto, não devemos dar brechas para que o inimigo se aproveite da situação e nos faça pecar. É um tempo para exercitar o domínio próprio (fruto do Espírito). Todas as vezes que há defraudação, o resultado é um conflito moral e um sentimento de acusação que nos impede de desenvolvermos integralmente nosso chamado e interrompe nossa comunhão com Deus e com os irmãos. É preciso que haja, rapidamente, arrependimento, confissão e uma mudança nas atitudes e hábitos para evitar novas situações semelhantes.
5)    Existem exemplos desse tipo de relacionamento na Palavra de Deus?
Temos pelo menos quatro exemplos bíblicos que ilustram bem o tipo de relacionamento e de compromisso que Deus espera de seus filhos.
-         Adão e Eva (Gn. 2:18 a 24)
-         Isaque e Rebeca (Gn. 24)
-         Jacó e Raquel (Gn. 29)
-         José e Maria (Mt. 1 e 2; Lc. 1)
Nesses exemplos existem vários princípios e lições a serem tiradas. Queremos destacar alguns que são comuns entre eles:
a)     Estavam envolvidos com Deus e com a Sua vontade;
b)    O relacionamento visava, primeiramente, satisfazer a Deus;
c)     Havia maturidade (física, emocional, espiritual, profissional);
d)    Não buscaram o jugo desigual;
e)     Confiaram e deixaram que Deus escolhesse;
f)      Tinham um bom relacionamento com as suas famílias;
g)     Os princípios de autoridade e submissão eram claros para eles;
h)    Tinham idoneidade e responsabilidade;
i)       Os noivos “pagaram o preço” pelas suas noivas (valorizaram);
j)       As noivas eram hospitaleiras, prestativas e submissas;
k)    Não eram mulheres volúveis;
l)       Os noivos eram trabalhadores e determinados;
m)  Eles tinham proposta e alvos claros para o relacionamento.  
6)   E se, apesar de ter dado todos esses passos, chegar à conclusão de que fiz uma escolha errada para o casamento?
     Não tome nenhuma decisão precipitada. É possível que seja apenas um conflito de emoções e sentimentos. Busque conselho com seu (sua) discipulador(a).
     Se, porém, chegarem à conclusão de que não devem se casar, podem e  devem desfazer o compromisso. Melhor que isso aconteça antes do que um fracasso no casamento (decisão irreversível).
     Essa decisão deve ser comunicada publicamente para que toda a congregação saiba que não estão mais comprometidos e livres para um novo relacionamento.
     Se o compromisso foi desfeito porque uma das partes foi leviana ao se comprometer, os líderes daquela pessoa deverão corrigi-la devidamente.
     Cremos, contudo, que situações como essa serão extremamente raras, devido às etapas estabelecidas nesse relacionamento.
Resumindo:       
Por tudo aquilo que vimos até aqui, podemos concluir que:
Ø O ambiente ideal para que os relacionamentos sejam confirmados deve ser aquele onde haja muita amizade, companheirismo, convivência, etc., ou seja, no meio do Corpo de Cristo.
Ø Nenhum jovem deve se comprometer, sem que antes tenha se definido e amadurecido nas seguintes áreas:
a)     Física e moral – Uma pessoa em formação não pode assumir nenhuma responsabilidade como um casamento;
b)    Emocional – Estável nos relacionamentos com sua família, sociedade, negócios, etc.;
c)     Profissional – Ter condições mínimas de sustentar e dar uma vida digna para sua futura família;
d)    Espiritual – Ter descoberto sua posição no Corpo, sua função e estar envolvido na vida de serviço e de comunhão da Igreja. A mulher foi chamada para ser auxiliadora idônea do homem, por isso a importância de que ele saiba qual é a sua missão, para que ela possa auxiliá-lo nesse serviço.
Ø Fica claro que novos convertidos não estão aptos para assumirem esse tipo de compromisso.

Ø Não há base bíblica para relacionamentos fora do Corpo de Cristo (jugo desigual). A igreja não pode abençoar aquilo que o Senhor de antemão desaprova.
Ø Devemos evitar todo o tipo de “torcida organizada”, dando os famosos “empurrões” e incentivando relacionamentos que ainda não estão amadurecidos no coração do rapaz e da moça. Isso pode causar constrangimentos e pressioná-los a tomar decisões, às vezes, irreversíveis.
Ø Os pastores devem resistir às pressões para baixarem o padrão estabelecido por Deus. Há um raciocínio no mundo onde o ERRADO passa a ser COMUM que passa a ser NORMAL. Corremos o risco de perder a postura de repulsa e considerar certos pecados como inevitáveis. Define-se PROFANO como aquilo que está entre o SANTO e o IMPURO (É o comum).
Ø Os pais devem ser muito cuidadosos ao tratarem desse assunto, para não brincarem com os sentimentos de seus filhos ou gerarem algum tipo de ansiedade neles (Ex. “Eu queria tanto que você se casasse com fulana (o)”.
Ø O relacionamento comprometido deve ser pautado por princípios de Santidade e Pureza, de acordo com a Palavra de Deus.
Ø Devem existir proposta e alvos claros no relacionamento para que este não se perca por falta de objetividade, torne-se muito longo e não aponte para o casamento. No reino de Deus não existem “namorinhos”.

Ø Os casos de novos convertidos, que chegam ao Reino na condição de namoro, deverão ser analisados pelos pastores individualmente.

CORTE - O PADRÃO DE DEUS PARA A SUA VIDA

Núcleo de Células

CORTE

O PADRÃO DE DEUS PARA A SUA VIDA

A corte é fruto de uma nova mentalidade e consciência da necessidade de santificação diante de Deus (Ef 4:22-24), para que casais possam chegar ao casamento inteiramente puros diante de Deus, sem traumas, sem sentimento de culpa e acusação, sem gravidez, sem feridas na alma e livres para desfrutar de forma plena a bênção do casamento. Isto só é possível a partir de um relacionamento fundamentado em princípios bíblicos, no padrão que o próprio Deus determinou para a sua vida (Rm 12:1,2). Precisamos entender que o namoro é um relacionamento no padrão do mundo, uma legalidade para a defraudação*, lascívia* e fornicação*; um conjunto de valores e atitudes que vão numa direção diferente daquela que Deus planejou para nós. Por seguirmos o modelo de relacionamento do mundo acabaremos perdendo o melhor de Deus para nós (Fp 1:9-10). Não existe “alternativas”, a alternativa é somente uma única: escolha padrão de Deus para você!
* Defraudação (I Ts 4:6): Prejudicar, iludir. Roubar alguém ao criar expectativas, sem satisfazer o que foi prometido. É despertar uma fome que não poderemos satisfazer justamente prometendo algo que não podemos ou não iremos cumprir.
* Lascívia (I Ts 4:5): luxúria, sensualidade, paixão de desejo desenfreado.
* Fornicação: sexo entre solteiros.
*Concupiscência (I Jo 2:16) = ânsia; desejo; cobiça; paixão incontrolável, violenta.



AS FASES DA CORTE
1.     Amizade: O desenvolvimento de uma amizade entre o casal é o início de tudo. A amizade está relacionada a alguma coisa e não com as duas pessoas envolvidas no relacionamento. Já a intimidade está relacionada com as duas pessoas. Numa amizade, algo fora dos dois os une, eles estão absorvidos em algum interesse comum e não olhando um para o outro.
2.     Direção de Deus (Mc 12:30): A partir de certo momento começará a haver um interesse mútuo, que despertará ambos para um relacionamento maior do que uma simples amizade. Quando o casal tiver convicção de um sentimento mútuo especial, deverá entrar em oração, colocando diante de Deus este sentimento de um pelo outro, buscando desta forma um direcionamento quanto à Sua soberana vontade. Ambos devem compartilhar com muita liberdade as suas convicções, seus sentimentos e se existe paz dentro de seus corações neste tempo de oração.
Há dois sinais verdes que você deve observar nesta fase: A palavra de Deus sobre o assunto e se você está pronto para o casamento.
 Você está consciente e preparado para as responsabilidades de ser marido ou esposa?
Você já alcançou um nível de estabilidade espiritual e emocional como solteiro que lhe dá respaldo num compromisso para a vida toda?
Você está preparado financeiramente?
Você precisa responder a estas perguntas de forma honesta antes de ir em frente num relacionamento.
3.     Permissão dos pais (Ex 20:12; Ef 6:1-3): No momento em que o casal tiver compreensão de que tais sentimentos são correspondidos e agradáveis diante de Deus, o rapaz deverá procurar o pai da moça e, na sua falta, a sua mãe e, na sua falta, a pessoa responsável por ela (pode ser inclusive o líder de sua célula), a fim de compartilhar e comunicar o desejo de manter um relacionamento mais próximo, visando o casamento. Havendo a permissão dos pais, o casal pode então prosseguir. Algo lindo que ocorre na corte é o envolvimento total dos familiares permitindo assim maior comunhão entre eles.
Se não houver a concordância daqueles que são teus pais e líderes espirituais, você deve considerar e esperar. As autoridades são ministros de Deus para o teu bem. Não se oponha a autoridade, para que você não venha resistir a ordenação de Deus e trazer sobre a tua vida condenação (Rm 13: 1-5). Talvez não seja o tempo...
4.     Mantendo as prioridades (Mt 6:33): Sobretudo, durante este processo, o mais importante é que saibam investir no relacionamento com Deus, buscando uma vida de santificação e pureza, se fortalecendo pela Palavra e pela oração, para que possam levar a bom termo o relacionamento que, de acordo com a Bíblia, após o casamento, deverá ser “até que a morte os separe”.
5.     Um relacionamento orientado pelo Espírito Santo (I Ts 4:1-8; Gl 5:16,24,25; Rm 8:5-8; Cl 3:5; II Tm 2:22): Não é nossa proposta ditar regras, uma vez que a Bíblia já deixa claro como deve ser o relacionamento do cristão antes do casamento. Mesmo assim, queremos esclarecer alguns pontos no tocante ao contato físico. A pessoa sabe, com certeza quando está defraudando ou sendo defraudada. Deverá ser desenvolvido então um relacionamento que permita ao casal estar junto sem, no entanto, elevar a temperatura, que é o grande risco.  Pegar na mão, colocar a mão no ombro da moça, dar um beijo no rosto, na mão ou na testa são ações que podem eventualmente ser realizadas sem prejuízo para o casal. No entanto, cada pessoa tem o seu limite. Se qualquer uma destas atitudes leva o jovem a desejar o pecado e entrar em tentação, então não faça. Proteja-se. A defraudação começa exatamente neste ponto, despertando desejos que não poderão ser satisfeitos neste momento, partindo para abraços apertados, beijos na boca, carícias pelo corpo, etc. Em relação a isso, não só o contato físico pode gerar desejos pecaminosos, mas circunstâncias como: permanecer a sós em casa, no carro, em lugar escuro, deserto, etc. A interação física nos incentiva a começar algo que não devemos terminar, despertando desejos que não estamos autorizados a consumar, acendendo paixões que devemos apagar.
Deus exige pureza em todos os aspectos. Ele sabe que levaremos as memórias e alianças de nosso envolvimento físico do passado para o casamento, bem como traumas, culpa, insegurança e outras conseqüências que são extremamente prejudiciais.

Semeando boas sementes no casamento e na vida familiar

Precisamos entender que começamos a investir em nosso casamento e vida familiar muito antes de nos casarmos. A lei da semeadura e da colheita é um princípio espiritual que se aplica a qualquer área das nossas vidas e, especialmente nos relacionamentos. Seja qual for à semente que estivermos plantando ela certamente germinará, crescerá e frutificará com abundância (Mc 4:26-29).
Se antes do casamento semearmos defraudação, colheremos sentimentos de culpa, ciúmes, insegurança. Se semearmos lascívia, colheremos vida sexual problemática, adultério, luxúria ou então frigidez. É impossível semearmos pecado e colhermos bênçãos. Não podemos ter um relacionamento nos padrões do mundo e depois um casamento nos padrões de Deus; embora o nosso Deus seja poderoso para restaurar e restituir tudo aquilo que foi manchado pelo pecado e tocado por Satanás. Mesmo assim, as sementes sempre germinarão... E, inevitavelmente veremos os seus frutos. Casamentos fundamentados em más sementes um dia precisarão de libertação, cura interior, tratamento, e semeadura de muitas novas e boas sementes...
Por isso, a CORTE é um conjunto de atitudes e valores nobres e santos, é um bordão infinito de boas sementes para serem plantadas no campo fértil, abençoado e aprovado por Deus: o relacionamento entre duas pessoas que Ele mesmo uniu.
A corte nos coloca numa posição de alerta em relação às artimanhas do inimigo em semear sementes malignas. O texto de Mt 13:24-28 nos mostra que o inimigo semeia joio no meio do trigo enquanto todos dormem. O namoro tira a atenção e os pensamentos das coisas que são do alto (Cl 3:1-5), trazendo um adormecimento espiritual, e facilitando que o inimigo semeie más sementes. Quando a pessoa se dá por conta, o seu relacionamento até pode ter sementes boas, mas também encontrará joio plantado.

O PROBLEMA DO NAMORO


Namorar: Inspirar amor a; apaixonar; cativar; atrair; seduzir; desejar ardentemente; cobiçar; empregar todos os esforços por obter; fitar (alguma coisa) de maneira insistente e com vontade de possuí-la.
Namoro: Namoração, galanteio, chamego, grude.
O namoro é como um carrinho de compras desalinhado. Você quer andar em linha reta, mas o carrinho parece ter uma mente própria e insiste todo o tempo em desviar-se do curso e promover desastres. Uma pessoa com um carrinho desalinhado não tem sossego, cada manobra se torna uma verdadeira batalha. E quanto mais cheio o carrinho, pior fica!
Da mesma forma quando optamos pelo carrinho do namoro enfrentaremos inúmeras batalhas entre vontades. Ele quer sempre sair do caminho retilíneo e estreito que Deus nos propõe e nos ordena, mesmo que nossa vontade seja a de permanecer neste caminho!
Assim, muitos casais que tinham boas intenções acabam vendo seus relacionamentos pouco a pouco enveredarem por lutas na área de intimidade física e emocional, a experimentarem tensões contínuas e por fim ficarem totalmente desgastados.
Vemos incontáveis tentativas frustradas ao nosso redor, mas ainda achamos que nós conseguiremos domar o carrinho. A verdade é que nós jamais conseguiremos domar o carrinho do namoro. Ele é defeituoso! Toda a sua estrutura se baseia em atitudes e padrões culturais defeituosos para um relacionamento. Mesmo aqueles cristãos que evitam a maioria das armadilhas de sexo antes do casamento e términos de namoros traumáticos, geralmente gastam muita de sua energia lutando contra a tentação.
A seguir está uma lista de defeitos que o namoro tende a apresentar:
1.     O namoro leva à intimidade, mas não necessariamente a um compromisso.
    A intimidade emocional que se aprofunda sem a definição de um nível de compromisso é nitidamente perigosa. Compromisso define alvos e propósitos. A intimidade física é algo lindo que Deus deseja que experimentemos, mas apenas dentro do compromisso do casamento. A intimidade sem compromisso desperta desejos – emocionais e físicos – que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem corretamente (É o que I Ts 4:6 chama de “defraudar”). Na intimidade ninguém nunca acha que vai “passar dos limites”, mas quem já viveu a triste experiência alerta: quanto mais se avança, mais difícil de retroceder. A tendência é ir sempre em frente.
Na CORTE o tempo de compromisso e dedicação é, na verdade, um privilégio. Compromisso é conhecer bem a outra pessoa com suas falhas e qualidades, conhecendo o seu caráter (uma das maneiras de se conhecer o caráter de alguém é pelas escolhas e decisões que a pessoa faz e toma a cada dia). Compromisso é ter em mente que àquela pessoa que você decidiu amar, é pelo resto de sua vida. 
2.     O namoro tende a pular a fase da “amizade” de um relacionamento.
    Em uma amizade verdadeira você não se sente pressionado sabendo que gosta de outra pessoa, ou que ela gosta de você. Você se sente livre para ser você mesmo e fazer as coisas juntos sem gastar horas e horas na frente do espelho, assegurando-se de que você esteja perfeito e outras preocupações deste tipo.
     Amizade é quando as duas pessoas andam lado a lado, em direção a um objetivo comum. Os interesses mútuos se aproximam (ex.: servir a Deus). Já o namoro faz com que as pessoas deixem de olhar para frente e comecem a olhar apenas uma para a outra.
3.     O namoro geralmente confunde relacionamento físico com amor.
          Se o estágio da amizade é pulado no relacionamento, a lascívia freqüentemente se torna o interesse comum que atrai o casal. Como resultado, eles avaliam a seriedade do seu relacionamento pelo nível de envolvimento físico.
4.     O namoro geralmente isola o casal de outros relacionamentos vitais.
          Pela própria definição, o namoro é basicamente duas pessoas com o foco uma na outra. O namoro é auto-centralizado. Na maioria dos casos o resto do mundo vira um pano de fundo esmaecido; o casal se isola de outros relacionamentos que são vitais e fonte de conselhos importantes (Pv 15:22).
A atenção exclusiva normalmente esperada em um namoro tem a tendência de roubar dos dois à prioridade pelo serviço na igreja, de isolar os amigos, familiares, etc...
5.     O namoro, em muitos casos, tira a atenção dos jovens adultos de sua principal responsabilidade, que é preparar-se para o futuro.
           Uma das tendências mais tristes do namoro é desviar os jovens adultos do desenvolvimento dos seus talentos e habilidades dadas por Deus. Ao invés de equiparem-se com o caráter, formação acadêmica e experiência necessária para obter o sucesso na vida, muitos permitem serem consumidos pelas necessidades atuais que o namoro enfatiza.
            Manter um relacionamento requer muito tempo e energia. E isso pode tirar o foco do trabalho profissional, estudos, igreja, amigos e tantos outros.
6. O namoro pode causar desgosto com o tempo de estar solteiro dado por Deus.
          Ec 8:6a nos fala: “Porque para todo o propósito há tempo e modo” e Pv 15:23b: “... a palavra a seu tempo, quão  boa é !”. O mundo prega a satisfação imediata, mas Deus nos instrui sobre o princípio das épocas certas para todas as coisas. Todas as estações da nossa vida têm diferentes ênfases, focos e beleza. Nenhuma é melhor do que a outra, e cada uma possuem seus próprios tesouros singulares. Também cada época é construída com base na anterior.
         Cuidado! Um relacionamento baseado na paixão, no dizer “Eu te amo”, fora do tempo certo, fora do real compromisso, tira oportunidades infinitas de crescimento, aprendizado, serviço, relacionamento com Deus, chamado. Podemos ser culpados de mau uso do privilégio de sermos solteiros. É quando permitimos que um desejo por algo que Deus obviamente ainda não nos deu, roube a nossa habilidade de aproveitar e apreciar o que Ele nos deu.
          O apóstolo Paulo tinha uma preocupação na maneira do solteiro em servir ao Senhor (I Co 7:32, 35). Deus quer que aprendamos a paciência e a confiança necessária para esperar pelo seu tempo perfeito em todas as coisas, incluindo a nossa vida amorosa. Isto significa confiar na bondade de Deus, sabendo que Deus nega coisas boas no presente somente porque Ele tem algo melhor para nós no futuro.

7. O namoro cria um ambiente artificial para avaliar o caráter de outra pessoa.
           Ambiente artificial podemos aqui, por analogia, entender por hipocrisia. Hipocrisia em português é o indivíduo que deliberadamente e por hábito professa ser bom, quando está consciente que não é tal. A origem do termo significa ator.
           As pessoas que querem sinceramente descobrir se determinada pessoa é uma boa opção para o casamento precisam entender que o namoro típico, na verdade, atrapalha este processo. O namoro é um envolvimento num ambiente artificial para duas pessoas interagirem. Conseqüência disso, cada pessoa pode facilmente apresentar uma imagem igualmente artificial. Em um ambiente artificial (namoro), a pessoa pode usar atitudes cheias de charme, carro legal, paga as despesas, muitos presentes, etc. Ser uma pessoa divertida em um passeio não diz nada sobre o seu caráter ou a sua habilidade em ser um bom marido ou boa esposa.
             Duas pessoas que estão avaliando a possibilidade de se casarem precisam ter a certeza que elas interagem não apenas em situações divertidas e românticas.
             O namoro é artificial, porém o casamento é real.  Sabe por quê ???
O casamento retrata uma só carne, para consagrar um ao outro em amor e honra, vivendo na alegria ou na dor, na saúde ou na enfermidade, na riqueza ou na pobreza, conservando um para o outro um compromisso até “que a morte os separe”.

AS NOVAS ATITUDES QUE A CORTE PROPÕE

         Se quisermos viver o “estilo de vida de Deus” nós devemos abraçar um padrão revolucionário, um conjunto de atitudes e valores realmente radicais neste mundo que se corrompe. As atitudes e práticas do namoro na nossa cultura não são apenas pecaminosas e tendenciosas ao pecado, mas são também bagagens desnecessárias que nos atrapalham de correr com perseverança a carreira que nos está proposta (Hb 12:1-3).
         Muitos cristãos chegam ao casamento com uma pergunta que não tem coragem de verbalizar: “Será que Deus tem me dado o melhor dele?”. No entanto, a questão que deveríamos fazer primeiro é: “Será que eu estou dando a Deus o melhor de mim?”. Queremos tanto que o Senhor separe para nós um cônjuge de Deus para com ele formar uma família de Deus, mas para isso precisamos ser um homem ou mulher de Deus que querem se relacionar à maneira de Deus!  Se o namoro nos estimula a assumir o estilo de “amor” do mundo (egoísta, governado pelos sentimentos e pela carne), então o namoro deve partir. Devemos parar de tentar encaixar os princípios de Deus em estilos de vida que a sociedade define como bom. Os valores e atitudes de Deus devem redefinir o nosso modo de vida.
         A corte propõe novas atitudes que são frutos da visão que Deus nos dá a respeito do amor, pureza e estar solteiro.
         A seguir está uma lista destas NOVAS ATITUDES que a corte propõe:
1.     Cada relacionamento é uma oportunidade para dar forma ao amor de Cristo.
Quando se tem isto em mente, não se investirá tempo e esforço tentando chamar a atenção sobre si ou provocar uma reação de atração na outra pessoa. A corte propõe que se trate os outros como irmãos (Rm 12:10) e não como namorados em potencial. O apóstolo Paulo instruiu seu discípulo Timóteo a tratar as mulheres jovens “como irmãs, com toda pureza” (I Tm 5:2).
O amor deve permear todos os nossos relacionamentos, e deve ser da forma como Deus o define: sincero, com coração de servo e abnegado. Não o tipo egoísta e sensual baseado naquilo que nos dá uma sensação gostosa. Não podemos amar como Deus ama e namorar como o mundo namora.
2.     Os anos como solteiros são presentes de Deus para nós.
O namoro rouba muito da flexibilidade, liberdade e do foco de estar solteiro. Devemos entender que estar solteiro não é estar incompleto – como o mundo prega – mas é um período importantíssimo nas nossas vidas e um presente de Deus. É um tempo de andarmos rápido, com o tempo e a energia disponibilizada, podendo buscar amizades mais profundas com pessoas de ambos os sexos e um ministério mais eficiente. Como solteiro você tem a liberdade de explorar, estudar e crescer em todas as áreas. Nenhuma outra época da sua vida oferecerá isso.
Precisamos viver sabiamente, aproveitando ao máximo cada oportunidade, remindo o tempo (Ef 5:15). Ou seja, enquanto você espera pelo seu casamento... Mexa-se! Quando nos concentramos em “aproveitar o tempo”, não só aproveitamos ao máximo cada momento, mas também nos preparamos para a próxima etapa de nossas vidas. Nossa fidelidade nas pequenas coisas nos garantirá o direito de lidar com responsabilidades maiores para frente.
3.     A intimidade é a recompensa do compromisso – eu não preciso buscar um relacionamento romântico antes de estar pronto para me casar.
Deus criou cada um de nós com um desejo por intimidade e Ele quer satisfazê-lo. Enquanto estamos solteiros, este desejo não vai desaparecer, mas Deus quer que tenhamos paciência para esperar. Se não estamos em condições para entrar em um casamento, não é tempo para nos envolvermos com alguém. Muitos passam anos se iludindo num relacionamento para “um dia” dar em casamento.
A intimidade custa compromisso, este é o preço. Se eu não estiver preparado para isso, não devo ir em busca de um relacionamento romântico. É como sair para fazer compras sem dinheiro. De que adianta achar a roupa ideal se eu não tiver dinheiro para levá-la para casa? E eu não posso ficar anos e anos olhando-a na vitrine ou experimentando-a no provador.
4.     Eu não posso “ser dono” de alguém fora do casamento.
O casamento é a única condição para que duas pessoas sejam uma só carne, compartilhando intimidade emocional, espiritual e física. Uma pessoa só é parte e dona da outra nesta condição (I Co 7:3-4). Isto quer dizer que eu não posso requerer o tempo, a afeição, o corpo e o futuro de alguém antes do casamento.
Além disso, Deus projetou a nossa sexualidade como uma expressão física da unidade do casamento. Deus a guarda cuidadosamente e coloca muitas condições, pois a considera extremamente preciosa. Um homem e uma mulher que comprometem as suas vidas um ao outro no casamento ganham o direito de expressarem-se sexualmente um ao outro; eles se pertencem.
Se alguém não é casado, não tem nenhum direito sobre o corpo de ninguém, nenhum direito a intimidade sexual. Se o corpo de outra pessoa não nos pertence (isto é, se não estamos casados), que direito temos de tratar alguém diferentemente de como uma pessoa casada trataria uma outra que não fosse o seu cônjuge? Esta questão é a que delimita os contatos físicos na corte. Ou seja: aquilo que uma pessoa casada não faria o solteiro também não deve fazer.
O mundo prega que o casado não pode ter intimidade com outra pessoa (sem ser o cônjuge) porque já se casou, mas o solteiro pode, porque está livre. Isto é uma mentira de Satanás! Nem o casado nem o solteiro podem ter intimidade com outra pessoa fora do casamento!
5.     Evitar situações que podem comprometer a pureza do corpo e mente.
A pureza vai muito além do que permanecer virgem. Para vivermos em pureza é preciso adotar um estilo de vida drasticamente diferente do mundo, evitando todo tipo de situações que favorecem o comprometimento de valores e que encorajam a tentação. A verdadeira pureza é uma busca persistente e determinada pela retidão, por agradar a Deus à maneira de Deus.
A impureza não é algo que entra de repente, mas vai tomando conta gradativamente, à medida que tiramos Deus do foco. No namoro, a impureza começa muito antes dos momentos de paixão carnal (Mt 5:28).  A pureza não se define por uma linha ou regra. Se assim fosse, o que nos impediria de ir o mais perto possível da beirada? Deus exige um coração puro! (Sl 24:4). A direção da pureza começa no íntimo, você deve apóiá-la em decisões práticas do dia-a-dia a respeito de onde, quando e com quem você escolhe estar.
CONSIDERANDO O DESAFIO:
·        Você está disposto a quebrar as regras da sua cultura para experimentar o melhor de Deus?
·        Você realmente confia Nele? Você crê que abrindo mão de algo “bom” agora por ser a hora errada, Deus irá trazer algo melhor quando for a hora certa?
·        Você está disposto a entregar tudo a Ele, consagrando - se com total desprendimento? Você e eu nunca experimentaremos o melhor de Deus – estando solteiros ou casados – até que entreguemos tudo a Ele. É tempo de uma nova atitude.
·        Você aceita o desafio de parar agora com o seu namoro para buscar a direção de Deus juntamente com o seu líder espiritual? Lembre-se: Continuar num relacionamento inadequado somente aumenta a dor quando ele finalmente termina. Tenha coragem de obedecer agora. A obediência irá preservar de muita tristeza e sofrimento no futuro.
·        Se você já tem a direção de Deus, mas não está pronto para casar-se em seguida, você está disposto há limitar o tempo e a energia que vocês estavam investindo um no outro? A transformar o seu namoro em corte? A parar de focalizar a atenção de um no outro para serem apenas amigos por enquanto? Passar a limpo nem sempre significa terminar um relacionamento. Algumas vezes é somente reajustar o foco dentro dos princípios de Deus para evitar que ele continue indo na direção errada. Faça uma aliança com o seu líder espiritual de prestar-lhe contas do seu relacionamento. Lembre-se: ele está do seu lado! Seja humilde para pedir-lhe conselhos e correção.
·        Você está disposto a guardar o seu coração (Pv 4:23), para que não venha se envolver emocionalmente com a pessoa errada ou na hora errada? Quando isso acontece é muito difícil lidarmos com o que vem a seguir, pois do coração procedem às fontes da vida. Não deixe que esta fonte fique poluída! Apresente o seu coração diante de Deus e peça-lhe que o ajude a guardá-lo para a pessoa certa e na hora certa. Lembre-se que o nosso coração é enganoso e desesperadamente corrupto (Jr 17:9). Precisamos orar como Davi: “Dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (Sl 86:11) e “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51:10).
·        Você está disposto a eliminar da sua vida todo tipo de influência pecaminosa? Coisas como livros e filmes românticos, novelas, músicas mundanas, amigos obcecados por namoro, e coisas semelhantes que conflitam com o seu compromisso de buscar o melhor de Deus nos relacionamentos? Estas coisas causam descontentamento ou abandono dos valores de Deus, e contaminam sua mente e sentimentos.
·        Busque arrependimento genuíno a tudo que contaminou a sua vida na área de relacionamentos. Receba o perdão de Deus, porque Ele já o perdoou (Hb 8:12), e siga em frente. Uma vida de pureza o aguarda!
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor;
Pensamentos de paz e não de mal,
Para vos dar o fim que desejais”  Jr 29:11