quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

É correto o cristão sentir inveja?

É correto o cristão sentir inveja?
Algumas pessoas, em momentos de dificuldade, comparam sua vida com a de outras que, aparentemente, desfrutam de melhor situação ou são prósperas. O salmo 73.2 revela que o salmista também viveu esse momento de fraqueza e, por pouco, não caiu no laço armado pela inveja. Ele disse: Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
“A pessoa dominada pela inveja está sujeita ao afastamento de Deus, à derrota espiritual”
Afinal, por que esse homem, fiel a Deus, quase se desviou dos caminhos da vida eterna, e esteve prestes a cair espiritualmente? A resposta está no versículo seguinte: Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
O salmista foi dominado por tal sentimento porque, quando desviamos o nosso olhar, que está centrado em Deus, e observamos outras pessoas, muitas vezes cometemos um erro terrível que se chama comparação, e corremos o risco de ser tragados pelo sentimento de inveja.
Nos versículos 4, 5 e 12 o salmista observou a prosperidade dos ímpios e, após fazer uma comparação entre a sua vida, que era justa diante de Deus, e a dos ímpios, perguntou-se: “Será que está valendo a pena manter minha posição pura e justa?” Então ele mesmo concluiu: “Não está valendo a pena servir a Deus, porque tenho padecido muito”. Os ímpios blasfemam, criticam, zombam de Deus, praticam todo tipo de maldade e perversidade, e continuam se dando bem.
O salmista vivia momentos de tribulação, e foi em meio a eles que desviou o seu olhar de Deus, comparou-se a outras pessoas, viu-se em uma situação inferior, e teve inveja daqueles que mesmo em pecado prosperavam.
A inveja produz pelo menos quatro conseqüências no homem: um coração amargurado, doenças emocionais, estado de ignorância e declínio espiritual.
Assim, o meu coração se azedou (Sl 73.21a). Uma pessoa amargurada geralmente se mantém numa posição introspectiva, evitando qualquer tipo de relacionamento pessoal, ou tornar-se ranzinza. Para ela, nada está bom, nada presta, tudo é ruim. A inveja causa doenças emocionais e gera estresse, que é uma das principais causas da baixa resistência do organismo.
A pessoa dominada por esse sentimento está sujeita ao afastamento de Deus, à derrota espiritual. O versículo 2 descreve o salmista próximo a um estágio de grande perigo espiritual, pois estava sendo derrotado pela inveja. Faltou pouco para o salmista se desviar dos caminhos do Senhor e escorregar para o mal.
Se você estiver sendo bombardeada por problemas e passando por sérias dificuldades, faça como o salmista. Quando ele percebeu que estava sendo influenciado por uma situação que o levaria ao distanciamento de Deus, e que seria conduzido a uma vida infeliz, deu três passos para vencer a inveja: controlou os seus impulsos, tentou entender a situação em que estava envolvido, e entrou no templo para buscar a Deus.
Na palavra do Senhor você encontrará as instruções necessárias para vencer as adversidades.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Recuse a mentalidade de vitima

As pessoas que vivem com uma mentalidade de vítimas não conseguem alcançar seus objetivos, realizar-se espiritual, sentimental, profissionalmente, manter relacionamento saudáveis consigo mesmas, com Deus e com o próximo. Enfim, nunca felizes.
A mentalidade e o comportamento de vítimas constituem os principais obstáculos para um viver proveitoso. A pessoa que sempre se comporta como vitima acredita que seu destino é ser infeliz. Sua tendência é ver sempre o lado negativo de tudo, imaginar que o “sistema” está contra ela, busca refúgio o tempo em “zonas de conforto” psicológicas, ou seja, espaços inferiores onde ela se instala na inação ou na passividade seja por preguiça mental ou por comodismo.
Frases que freqüentemente revelam uma mentalidade de vítima:
-“Por que isso sempre acontece comigo?”
-“É culpa sua, dele (a), ou de Deus.”
-“Olhe o que você me fez fazer.”
-“A vida é realmente difícil para mim.”
-“Eu não fiz nada, e olha o que fizeram comigo.”
-“Nunca tenho tempo para mim.”
-“É o meu jeito; eu sou assim mesmo.”
-“Tive uma infância, uma mãe, um pai terríveis.”
-“Se você soubesse como eu sofri.”
-“Sempre acham que eu sou o (a) culpado (a).”
-“Só me faltava isso.”
-“Ninguém nunca reconhece o que eu faço.”
A pessoa que mantém a mentalidade de vitima é imatura emocionalmente e torna-se uma eterna insatisfeita. Isso acontece quando ela rejeita toda a responsabilidade por sua existência e decisões. Defino responsabilidade como a capacidade de encarar com sabedoria, iniciativa, criatividade, coragem, determinação e amor tudo o que aparece em nossa vida.
Isso porque a maior liberdade da qual podemos desfrutar é a escolha dos nossos pensamentos e das nossas atitudes em todos os momentos. Recusar essa escolha é sujeitar-se ao papel de vitima. Assumi-la plenamente é abrir o seu ser para crescimento interior, tornando-se maduro emocionalmente e aceitando a possibilidade de ser feliz consigo mesmo, com Deus e com o próximo.
As escrituras nos incentivam a sermos otimistas, alegres e perseverantes, mesmo em momentos de adversidades, como está escrito em Tiago1. 2-5:
Meus irmãos tende grande gozo quando cairdes em varias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
Na bíblia há exemplos maravilhosos de homens e mulheres que foram otimistas e assumiram a responsabilidade de serem felizes, como Josué e Calebe, José, Daniel, Débora, Ester, Rute e Noemi, Paulo. Tiago, Pedro e Jesus. Todos entenderam a importância de viver com coragem, fé, amor, determinação e propósito e adotaram essa postura, superando e vencendo os obstáculos sem se tornar vitimas. Façamos o mesmo e sejamos felizes!

Aprenda a ouvir e a obedecer a Deus

Se forem humildes e me obedecerem, vocês comerão das coisas boas que a terra produz. (Isaias 1.19)
Começamos uma etapa em nossa história. Mais um ano em que devemos continuar nossa trajetória de vida cristã nesta terra enquanto Jesus não volta. Por meio desse texto bíblico, aprendemos a importância de ouvir e obedecer à palavra de Deus, a fim de sermos bem-sucedidos nas áreas espiritual, emocional, física e material.
A grande dificuldade do ser humano em ouvir e obedecer teve inicio no jardim do Éden, quando Adão e Eva, mesmo tendo sido orientados por Deus, escolheram fazer a sua própria vontade. A desobediência deu origem ao pecado. Quando deixamos de cumprir os princípios da palavra de Deus, praticamos a desobediência, eo pecado se estabelece em nossa vida. 
Precisamos entender a importância da obediência e desenvolver a disciplina no que se refere a vontade de Deus. Se formos obedientes, desfrutaremos do melhor desta terra.
Em 1 Samuel 15.22, o profeta respondeu ao rei Saul: O que o SENHOR DEUS prefere? 
“PRECISAMOS ENTENDER A IMPORTÂNCIA DA OBEDIÊNCIA E DESENVOLVER A DISCIPLINA NO QUE SE REFERE À VONTADE DE DEUS.”
Obediência ou oferta de sacrifícios? É melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em sacrifício as melhores ovelhas.
 Quantas vezes sofremos e vivemos sem direção espiritual, pois focamos somente o sacrifício e não obedecemos aos mandamentos de Deus. Agindo como verdadeiros religiosos. O evangelista Lucas, no capitulo 6, versículo 46, registrou o questionamento de Jesus: E por que me chamais Senhor; Senhor; e não fazeis o que eu digo?
Aprendemos com o Mestre que não adianta chamá-lo nos momentos de adversidade se não somos fiéis aos seus princípios. Pedro e os demais apóstolos também entenderam o segredo da obediência quando declararam em Atos 5.29: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Já Tiago 1.22, declarando servo de Jesus Cristo, adverte os que estão apenas se enganando: Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Muitos na sua trajetória não somente andam no engano, como também enganam outros. Estes nunca serão bem-sucedidos.
Neste ano de 2012, quero incentivá-lo a continuar sendo um cristão obediente a Deus e aos princípios de sua palavra. Que é o nosso manual de fé e prática. Nada nem ninguém podem substituir os valores encontrados nas Escrituras.
Que você tenha um ano vitorioso sob a direção de Deus.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Que Diz A Bíblia Sobre O Divórcio no Lar

O Que Diz A Bíblia Sobre O Divórcio no Lar

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de .o lar.. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

Tal lar, tal mundo

Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.








I. CASAMENTO



Gênesis 2:18, .E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele..


Temos que ver primeiramente o porquê do casamento antes que possamos formular uma atitude certa e bíblica de divórcio. Nos estudos anteriores O Que Diz a Bíblia Sobre a Origem e Amor do Lar, O Que Diz a Bíblia Sobre o Homem do Lar, O Que Diz a Bíblia Sobre a Mulher do Lar e O Que Diz a Bíblia Sobre os Filhos do Lar temos aprendido o quê o casamento é. Temos visto a relação entre a vontade e desígnio de Deus e a responsabilidade do homem no casamento. Queremos entender agora o porquê do casamento. Queremos responder a pergunta: Porque Deus achou bom criar a mulher para o homem?


Respondendo a esta pergunta vamos, por necessidade, recapitular alguns fatos importantes enquanto adicionamos fatos complementares a esses.

A. Instituição Divina

1. O que o casamento é.
 

Entendendo o que é que Deus ajuntou podemos perceber o que é que Ele não fez, especificamente, o divórcio. Vamos entender o que o casamento é:


a. União divina - .Deus tem ajuntado. Mateus 19:6, .Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.. Casamento não é invenção de homem nenhum, nunca foi. Foi Deus que ajuntou o homem e a mulher mesmo antes do pecado (Gên. 2:21, 22, .formou.; I Cor 7:7, .dom.; I Tim 4:3, .criou.). Se podemos concluir que o casamento é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se fosse do homem usando a sabedoria do homem para o .melhorar., manipular ou regulamentar. Deus tem dado a Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir.


b. União perfeita O casamento pela Bíblia simboliza relacionamentos perfeitos e nisso podemos ver que casamento não s .falta algo.. Quando Deus fez o casamento Ele o fez com a mesma perfeição quanto fez a luz, a terra seca, sistemas solares, animais, etc. Quando a relação de casamento é usada para representar algo, as qualidades do casamento estão vistas naquilo que é representado. Estude bem o relacionamento nestas duas maneiras que casamento é usado para simbolizar uma verdade: · Deus pai e Israel - Isa 54:5; Jer 3:14 · Deus Filho e a Igreja local - Efés 5:23-32

c. União permanente na terra Sempre terá o casamento na terra. Foi iniciado por Deus e continuará aqui na terra até a segunda vinda de Cristo (Lucas 17:26, 27). No céu não terá casamento (Mar 12:25). Gên. 2:24 diz que há relacionamentos temporários aqui na terra (.deixará o homem o seu pai e a sua mãe.), e há relacionamentos permanentes também ( o homem .apegar-se-á à sua mulher.). Relacionamento de filho/pais ou filha/pais é temporário pois no casamento é necessário o que está se casando .deixar. os pais. Mas, no casamento, quem está se casando .apegar-se-á. para nunca mais .deixar..


d. União importante: Alicerce da sociedade Antes de qualquer outra instituição, o lar foi instituído. Isso quer mostrar que tudas as ramificações da sociedade que surgiram, tem a família como o alicerce. Nada o que viria depois entraria em contradição com a primeira. Tudo foi estruturado dentro do contexto da família.


e. União contratual Em Ezequiel 16:8, um dos símbolos do casamento (Deus pai com Israel) há o entendimento de contrato nas palavras .juramento. e .aliança. (ver também Malaquias 2:14). No casamento atual entre Rute e Boaz pode se ver testemunhas e algo feito para confirmar o negócio do casamento (Rute 4:2, 7-13).


Vendo as verdades acima relacionadas pode ser concluído o que se passa hoje por casamento ou é ignorância ou é nada mais que uma invenção conveniente do homem para exercer prazeres desordenados sem assumir nenhuma responsabilidade. É a vontade de Deus que o homem e mulher casados, que são chamados por Deus para serem casados, andem como Deus os designou andarem entre as suas responsabilidades enquanto estiverem aqui na terra (I Cor 6:15-20; II Cor 6:14-18). Só assim alguém pode conhecer as bênçãos de Deus no lar.

2. O que o casamento não é.

Vendo o lado negativo de qualquer assunto ajudará entender o que qualquer assunto realmente é. Queremos examinar o que o casamento não é para formular então uma atitude certa do que é divórcio e qual pensamento devemos ter diante o assunto. Há muitas opiniões sobre o casamento desde muito liberal ao lado muito conservador.


a. Instituição para procriar
Muitos acham que casamento foi uma maneira moral inventada para que o mandamento de Deus de .frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra. (Gên. 1:28) fosse possível. É certo e lógico o que diz que procriação fora de casamento é imoral mas não é certo o raciocino que diz que casamento foi instituído para não ser pecaminosa a geração de filhos.
A conseqüência nunca deve ser considerada a causa


b. Instituição para legalizar o sexo
Casamento também não pode ser igualado à moralização de sexo. Não há moralidade de sexo fora de casamento é certo, mas pode ter casamento sem a pratica de sexo. O exemplo disso é de José e Maria. Eram casados legitimamente mas José .não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito. (Matéus 1:24). Se relações conjugais não fazem um casamento ser verdadeiro então as mesmas não podem anular um também. Um fator menor de casamento não pode ser a causa maior. Casamento é algo além de procriação ou de sexo.

3. O Porquê do Casamento

A resposta da pergunta, .porque Deus instituiu o casamento?., pode ser nas próprias palavras de Deus em Gênesis 2:18, .E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.. (Ver também v. 24,25). Além da glória de Deus companheirismo é a razão principal de casamento ser instituído.


Não é bom que o homem esteja só


Em geral tanto o homem quanto a mulher são criados por Deus com uma necessidade de ter um ao outro e os dois glorificar a Deus. Quando um não tem o que complementa, há solidão e um vazio. Deus falou que esta solidão não era boa. Foi por isso que criou o cônjuge e instituiu o casamento. Todo demais que muitos confundem com casamento (procriação, sexo, abertura um com o outro em todos os aspetos) vem como fruto de uma pessoa achar o companheirismo no seu cônjuge que Deus intentou que achasse. Em Provérbios 2:17 é dito que a mulher estranha .deixa o guia da sua mocidade.. A palavra .guia. vem duma palavra hebraica que quer dizer familiar, amigo ou amansado (domesticado) e mostra pelos significados das palavras uma intimidade sincera . É exatamente esse o propósito do casamento aos olhos de Deus. A mulher precisa esta intimidade tanto quanto o homem, pois quando essa mulher deixou o .guia., ela deixou a sua intimidade. Não é bom para homem ou mulher ser sem essa intimidade. Em Malaquias 2:14 é dito que o homem deixou .a mulher da tua mocidade. e diz que ela era .a tua companheira.. Essa é a única vez no Velho Testamento que essa palavra hebraica é usada e significa consorte bem como o navio que navega junto com outro. Significa associação e outras palavras que entendem uma união intima. Outra vez a Bíblia mostra que casamento tem na sua alma a idéia de companheirismo, que é uma associação que atua no interior de um ser humano.


4. As Benções de CasamentoQuando os pretendentes consideram o casamento, eles o fazem para o seu próprio benefício. Estes mostram uma atitude de submissão ao exemplo Bíblico para duas pessoas conviverem e abre-se para elas o ambiente apropriado para receberem tudo o que um casamento pode ser. Casamento é venerado (Heb 13:4), abençoado (Sal 128:1-3) e a cerimonia de casamento Jesus assistiu pessoalmente (João 2:1,2) mostrando o seu agrado no assunto. Os que querem viver juntos diferente do que a maneira bíblica é vista por Deus como prostituição e adultério, dos quais Deus julgará (Heb 13:4). Não pode melhorar a maneira com qual Deus ajuntou o homem e mulher.


No Casamento:
Aquilo que promove companheirismo deve ser praticado
Aquilo que destrua companheirismo deve ser evitado

II. O PECADO DO HOMEM

O homem, desde o pecado de Adão, tem uma natureza pecaminosa. Essa natureza leva ele a não entender a maneira de Deus (I Cor 2:14). O seu coração enganoso (Jer 17:9) faz que ele dê aos seus próprios pensamentos a preeminência sobre os de Deus. Veja também Isa 1:6; Rom 3:10-18.

A. Pecado é a Causa de Divórcio

Nos casos de todos os divórcios na Bíblia (há muitos) não há outra razão de divórcio senão o pecado.


1. No Velho TestamentoA Lei não permitiu divórcio (Deut. 22:13-21). A parte infiel foi morta pelo apedrejamento. Depois, evidentemente por causa da insistência do povo, o divórcio foi permitido com qualificações. Em todo caso, foi por causa de pecado (Deus 24:1-4, .coisa indecente.). Outros casos de divórcio para estudar: Esdras 10:2-3, 18-19, 44; Isa 50:1


2. No Novo TestamentoMat. 5:31,32 , .por causa de prostituição. Mat. 19:8, .por causa da dureza dos vossos corações. .Dureza de coração. significa um coração duro, seco; destituição de percepção espiritual - . Outros casos que tratam este assunto para estudar: Mar 10:2-12; Lu 16:18; I Cor 7:11,12

B. Divórcio é Instituição Humana

O casamento foi feito por Deus como a primeira instituição na terra. É uma instituição perfeita, permanente na terra, o alicerce da sociedade e uma união contratual. O homem, por causa da falta de percepção espiritual, deturpou o que era perfeito. O divórcio foi o resultado. O que o homem inventa, tem imperfeições. O divórcio causa tristezas, cicatrizes emocionais, males na sociedade, corrupção das outras instituições da qual o homem está envolvido, tais como governo, igreja, escola, etc. Por causa da dureza dos corações dos homens, o divórcio tem sido feito uma realidade, não só em nossos dias, mas também nos dias da Bíblia, sim, mesmo no tempo de Moisés. Quando tratamos do assunto de divórcio, devemos lembrar que a causa dele é pecado. Não é um estilo diferente de vida conjugal criado por Deus ou uma opção que é permitida por Ele que alguém pode escolher se achar conveniente. .Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio. Mal 2:16.


O Que Causa Divórcio é Pecado mas Todo Caso de Divórcio Não é Pecado


III. DIVÓRCIO

A. A Atitude Certa

1. A Atitude Bíblica de Divórcio


  • Deus odeia todo divórcio: .O SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio,. Mal 2:16
  • Divórcio é instituição do homem: .ao princípio não foi assim,. Mat. 19:8
  • Paz, entre o casal, é o alvo de Deus: .mas Deus chamou-nos para a paz.. I Cor 7:15


Se olhamos ao divórcio como o homem o vê, perderemos a seriedade tanto do assunto do casamento quanto do divórcio. É necessário que o casal que quer viver para a glória de Deus não tenha na mente a separação moderna e temporária ou o divorcio como uma opção viável na solução dos problemas da sua vida conjugal. É essencial para ter as bênçãos de Deus ter a mesma atitude de Deus sobre o divórcio.


2. A Atitude Bíblica dos DivorciadosÉ saudável também ter a mesma atitude de Deus sobre os divorciados. Há perdão, salvação, eternas bênçãos e graça inefável da parte de Deus para estes (Lembre-se do exemplo de Davi, um adúltero e homicida. Deus o perdoou e o usou grandiosamente na terra. Davi até é parente de Cristo). Tanto Deus odeia o pecado quanto Ele odeia o divórcio. Tanto Deus ama o pecador que se arrepende quanto Ele ama o divorciado que se arrepende. O João 3:16 é para todos os que se arrependem. Ver Eés 2:2,3. As vezes fazemos distinção de pecados que a Bíblia não faz. Seria certo aceitar em nossa comunhão com menos problema um homicida, ladrão, etc., que um divorciado? É certo colocar um(a) divorciado(a) num nível de caráter mais baixo que aquele que vive fazendo adultério no seu coração (Mat. 15:18,19)? Se Deus por Cristo perdoou e salvou gloriosamente a mulher Samaritana que tinha cinco maridos, não podemos fazer menos (João 4:18). É amor amadurecido que tenta olhar como Deus olha nos pecados dos outros - todos os pecados dos outros.


3. A Atitude Bíblica de Deus e o DivórcioHá um tratamento que a Bíblia dá sobre o assunto de divórcio que sujeita ela à regras sem o divórcio ser por ela instigado. O ensinamento que a Bíblia dá é dado para moderar, reprimir e estabelecer ordem no assunto do divórcio, e nunca em nenhum jeito, é dado para mandar que este mesmo venha acontecer. É o homem, por causa da dureza do seu coração, que tem insistido no divórcio. Deus tem se expressado na Bíblia sobre o divórcio para conter as ações do homem e fazendo isso, tem nos dado regras para considerar se a dureza do nosso coração força uma ação além daquela que Deus instituiu.

B. Termos Definidos

Os termos Bíblicos geralmente usados no assunto de divórcio devem ser estipulados de acordo com o significado Bíblico. O que o homem de hoje diz destes termos não pode ser considerado como a última palavra. O que Deus diz e o que Deus significa importa mais do que o homem de hoje diz ou pensa. Isso quer dizer, se é que realmente quer saber a verdade do assunto.



1. Divórcio/Repudiar
No Velho Testamento
Deut 24:1,3, .carta de repúdio.; Jer 3:8; Isa 50:1, .carta de divórcio. vem duma palavra Hebraica significando .cortando para separar (do laço matrimonial), divórcio. (#3748, Strong.s). Essa palavra Hebraica deriva de uma outra palavra hebraica (#3772) que significar .cortar; destruir ou consumir. e usada em Lev 20:5, .extirparei do meio..
Lev 21:14; 22:13; Num 30:9, .repudiada. vem duma palavra Hebraica significando .expulsar, afugentar de uma possessão; especificamente expatriar ou divórciar.


No Novo Testamento
Mat. 1:19, .deixá-la secretamente..; 5:32; 19:3, .repudiar., 7, .carta de divórcio., .repudiá-la., 8, 9; Mar 10:2, 4, .repudiar., 11, 12, .deixar.; Lu 16:18, .deixa., .repudiada. vem duma palavra grega que significa .soltar completamente, por exemplo (literalmente) aliviar, soltar, despedir (reflexivo: sair), ou (figurativo) deixa morrer, perdoar, ou (especificamente) divórcio. (Veja também a mesma palavra grega usada em: Mat. 14:15, .despede., 22, .despedia.; Lu 8:32, .despediu.).
Mat. 5:31, .carta de desquite.; 19:7; Mar 10:4, .carta de divórcio. vem dum adjetivo grego dando o entender .um separatismo; por exemplo (especificamente) divórcio.


2. Fornicação/ProstituiçãoNo Velho Testamento II Cron. 21:11, .corrompessem., 13, .prostituição.; Isa 23:19, .prostituir-se-á. sendo de uma palavra hebraica que tem como raiz primária a significação .de ser bem alimentada e portanto libertino ou devasso. Figurativo significa cometer idolatria.
Eze 16:15, .prostituías-te.; 16:29, .prostituições. vem de uma palavra hebraica significando .prostituição por exemplo (figurativo) idolatria e fornicação, prostituição.
No Novo Testamento
Mat. 5:32; 19:9; I Cor 7:2, .prostituição. Essa palavra grega é usada na suas formas em I Cor 5:11; Heb 12:16 como .devasso. significando .vender (traficar); um prostituto. Ver também os usos em I Cor 6:18; Mat. 15:19.


3. Adultério
No Velho Testamento
Todos os usos das palavras: .adultérios. (Jer 13:27), .adulterar, adulterado, adúltero e a adúltera. (Lev 20:10) vem da palavra hebraica que significa .cometer adultério; figurativo apostatar.


No Novo Testamento
Todos os usos das palavras: .cometa adultério. (Mat. 5:32; 19:9; Mar 10:11); .adultera. Mat. 12:39; .adúlteros. Lu 18:11, etc., vem de uma palavra grega que significa .um(a) amante; figurativo um(a) apóstata ou renegado(a). e no seu uso significa .cometer adultério. (#3432, Strong.s). Nota que esse uso é tanto literal quanto mental (Mat. 5:28).




Resumindo podemos entender que divórcio é sério e é uma cessação completa de uma prévia relação, um seccionamento ou divisão em duas partes. A falta do uso de uma palavra .separação judicial. ou equivalente, significa, biblicamente, que o casal está casado ou não esta, não tendo um meio termo que pode permitir algo menos sério. Podemos resumir também que as causas do divórcio são os pecados sexuais e não inconveniências quaisquer.


Quando a Bíblia usa os termos acima citados e definidos é importante lembrar as suas colocações. Não é edificante embutir o significado atual nos dias de hoje quando tratamos dos assuntos bíblicos. O ue podemos aprender disso tudo é que o sexo e a relação de casamento é sagrada e preciosa diante de Deus. Ele que fez o homem e a mulher é também o que instituiu o casamento. .Era muito bom. (Gên. 1:31) , é .venerado. e .sem mácula. (Heb 13:5) dentro das qualificações que Deus estabeleceu. Qualquer coisa fora, seja praticado literalmente ou só no coração do homem, é abominação diante de Deus e traz sérias conseqüências aos que se dão .à prostituição. e adultério (Heb 13:5).




.Venerado seja entre todos o matrimônio ...aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros,
Deus os julgará.. Hebreus 13:4


C. Entre Os Crentes

I Cor 7:10-11

1. Nenhum divórcio
- .não se aparte ... não deixe. A intenção de Deus, no princípio, intenta um mandamento que não permite divórcio entre os casais crentes. O propósito de Deus é que .apegar-se. de um ao outro (Gên. 2:24; Mat. 19:8; Mar 10:2-12 .ao princípio.). Esta intenção se vê em I Cor 7:10,11 quando Paulo repete as instruções de Jesus e diz .mando, não eu mas o Senhor.. Para crentes, divórcio não é opção. Entre os crentes o divórcio é pecado (Mat. 5:32; 19:9; Lu 16:18).


2. Se Divorciar - .fique sem casar.
.Se, porém, se apartar. há o mandamento de ficar sem casar. Os crentes que se divorciam não tem opção de casarem-se outra vez a não ser com o cônjuge com quem se divorciou. Lembrando do significado das palavras associadas com .divórcio. ( no Velho Testamento: .cortando para separar. e no Novo Testamento: .soltar completamente.) devemos entender que pessoas divorciadas não são casadas mais. A primeira relação já foi dividida, partida, despedida, cortada. Há os que dizem que, nos olhos de Deus, os divorciados ainda estão casados. Não é a verdade nem a linguagem bíblica. Deus diz que os divorciados, para entrar numa relação de matrimonio outra vez precisariam de se casar. Quer dizer, não se casando outra vez um com o outro para consertar a situação, não são casados mais; ou melhor, divorciado significa não ser casado nunca mais. Os crentes que se divorciam, devem ficar nessa condição de ser não casados.


3. Objetivo é reconciliação - .ou que se reconcilie.
Entre os casais crentes há a obrigação de reconciliar um com o outro. Para ter reconciliação tem que ter confissão dos erros que trouxe a desgraça de divórcio. A confissão necessita a ação de perdão. Entre crentes que conhecem o perdão de Cristo, essa não deve ser uma barreira. Se for, lembra que Deus nos perdoará .assim como nós perdoamos aos nossos devedores. (Mat. 6:12).




Razões porque os crentes devem facilitar a reconciliação entre si:


  • Tem o exemplo de Cristo com a Sua Igreja (Efés 5:24,25)
  • Tem o Espírito de Deus intercedendo por eles (Rom 8:26,27)
  • O Espírito Santo guia em toda a verdade (João 16:13)
  • O Espírito Santo está transformando os crentes mais a imagem de Cristo (Rom 8:29; Prov. 4:18)
  • Conhecem o perdão de Deus que é exemplo em perdoar os outros (Efés 4:32)
  • Há poder sobre a carne (Rom 7:25), do pecado (Heb 7:25), do mal (Col. 2:15; Heb 2:114) e do mundo (João 16:33) enquanto os de fora não tem a mente de Cristo (Rom 2:14-15).


Vendo a possibilidade e a obrigação da reconciliação entre os crentes podemos entender as conseqüências quando crentes se casam outra vez com outro além daquele com qual deve se reconciliar. Podemos entender melhor a razão de Jesus dizer que se casarem com outro é verdadeiramente adultério (Mat. 5:32; 19:9; Mar 10:11,12; Lu 16:18). Já divórcio entre os crentes é desobediência (.não se aparte.) e a situação piora muito quando há casamento outra vez. Isso já é adultério e tem o julgamento de Deus (Heb 13:4).


.Portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.. Malaquias 2:16




5. A Exceção



Mat. 5:32, .a não ser por causa de prostituição.


Lembre o fato que, entre crentes, há mandamento de .que a mulher não se aparte do marido. e .que o marido não deixe a mulher. (I Cor 7:10,11). Este mandamento é de Deus desde o princípio. (Mat. 19:4-8). O propósito que Deus tem para o casal é suficiente para que nenhum casal crente considere divórcio viável entre eles pois eles, como salvos, tem o desejo de agradar Deus acima de qualquer inconveniência humana. As inconveniências humanas que causam qualquer obra da carne (Gal 5:19-21) são oportunidades para o crente mostrar o amor real (I Cor 13:4-8) ao seu cônjuge crente. Reconciliação e paz são os objetivos (I Cor 7:11, 15). O Espírito Santo operando a Palavra de Deus dentro das vidas do casal, que tem o exemplo particular de Cristo nas suas vidas, faz com que a paz verdadeira possa ser uma linda realidade onde a carne tem sido manifesta.


Há uma razão, e uma razão só, que permite o crente divorciar o seu cônjuge crente. Esta razão é a prostituição Mat. 5:32; 19:3-9 (e no hebraica, no grego - o pecado sexual que inclui entre outros pecados sexuais o adultério, incesto e a homosexualidade - Jer 3:1; I Cor 5:1; Judas 7). Deve ser lembrado que .prostituição. no significado original era uma larga escala de pecados sexuais que incluía incesto (I Cor 5:2), homosexualidade (Judas 7) e adultério (Jer 3:1). Qualquer coisa sexual que quebrava a confiança e o companheirismo entre o casal era .prostituição.. A .prostituição. era o pecado. A quebra de confiança das promessas do casamento era o resultado desta fornicação e essa quebra é entendido pelo termo: .adultério..


Divórcio não é permitido só no caso de adultério (que é o resultado do pecado de prostituição), mas por causa de prostituição (que biblicamente é pecado sexual qualquer). Três pontos devem ser lembrados quando trata divórcio entre os crentes


1. O divórcio não é mandamento. Ao casal crente que tem o pecado de fornicação no casamento não é mandado que se divorciem. Se tiverem arrependimento verdadeiro, perdão é necessário (Lu 17:3) e divórcio não é mais assunto.


2. O divórcio é permitido com restrições. A restrição desta permissão é reservada para os que não obedecem os princípios de arrependimento e perdão.


Para ter um divórcio entre um casal crente, um processo jurídico é necessário. Na realidade, um irmão tem que levar o outro .a juízo perante os injustos. no processo de divórcio. Não convém que isso aconteça pois I Cor 6:1-8 não permite os crentes irem .a juízo perante os injustos. pelas demandas que possam ter. A igreja tem autoridade e capacidade de cuidar dos irmãos que negam tratar este assunto, ou qualquer outro, biblicamente em amor (Mat. 18:15-20). O irmão ou irmã que não perdoa seu cônjuge que é verdadeiramente arrependido, ou o irmão ou irmã que verdadeiramente não se arrependa do pecado de prostituição deve ser levado diante da igreja conforme Matéus 18:15-20 ensina. Se a disciplina na igreja acontecer, o desobediente já não é mais considerado irmão ou irmã. Neste caso, o processo de divórcio pode ser levado diante a justiça humana para a sua conclusão pois um crente não está levando um outro crente à justiça. O divórcio é permitido entre crentes com restrições. Estes restrições se vê se além do pecado de prostituição haja falta de arrependimento na parte do culpado ou falta de perdão na parte do ofendido.


3. O divórcio só é por pecado sexual. Os fariseus (Judeus) perguntaram se Jesus ensinava que divórcio podia ser .por qualquer motivo.(Mat. 19:3). Parece que eles estavam trazendo argumentos antigos do tempo de Moisés a Cristo (Deut 24:1-4) para ver o que ele falaria. Cristo deixou claro que a única razão era só .por causa de prostituição. (Mat. 5:32; 19:9). O efeito desta exceção era para ter moralidade entre os casais crentes.


Esta exceção era vista como muito rígida na sociedade dos Judeus no tempo de Jesus (e em nossa de hoje também). Por isso os discípulos reagiram com surpresa (Mat. 19:10). Todavia, apesar daquele que qualquer sociedade pode pensar, há só uma razão que é permitido a desfazer o que Deus tem ajuntado e isto é pecado sexual.


Vendo a posição de Cristo sobre o divórcio podemos entender a seriedade que Deus tem sobre matrimonio e que o assunto de sexo merece uma aténção especial. Moralidade e decência não são opções entre o povo que quer agradar Deus em tudo. A cláusula que consta essa exceção, .não sendo por causa de prostituição., é dada para deixar ciente que os que passam pelo divórcio fora desse padrão cometem adultério se casarem outra vez. Entendido é então que os crentes que passam pelo divórcio seguindo esse único padrão Bíblico podem ser casados novamente com outro, no Senhor, sem cometer adultério.


.Deus chamou-nos para a paz. I Cor 7:15

D. Entre os Jugos Desiguais
 

I Cor 7:12-17

1. Há um grupo diferente que o grupo dos crentes - I Cor 7:12, .Mas aos outros. (I Ped 3:1)

2. União desigual pode ser abençoada - I Cor 7:14, .santificados ...filhos são santos.. (I Ped 3:1)

3. Divórcio não é mandamento - se descrente consente em habitar, não separa - I Cor 7:12,13 - o crente tem a graça de Deus para suportar as inconveniências - I Cor 10:13; Tiago 4:7 - o crente não deve provocar o divórcio - I Cor 7:14-16; Rom 12:18 4. Divórcio é permitido - se descrente não quer paz - I Cor 7:15, .aparte-se. (palavra imperativa) - o apartar é definitivo. Não fica com restrições nenhuma ao cônjuge anterior - o divórcio traz paz, solução definitiva 5. Reconciliação não é opção - o crente não deve se casar com descrente - II Cor 6:14-18; I Cor 7:39 - I Cor 7:15, .não está sujeito à servidão. -



1). Está livre completamente,


2). Não tem obrigação de continuar - se o crente quer casar novamente com o ex-cônjuge, pode orar pela sua salvação e esperar que esteja salvo.


6. O Divórcio, feito de maneira outra que Bíblica, pode ser perdoado - I Cor 6:10,11 - se o sangue de Cristo lava o pecador de todos os pecados, este pecado é incluído também - Apoc 1:5 - o que Deus perdoa, os crentes e a igreja devem perdoar também - Efés 1:23


Exemplos de perdão por este pecado: Raabe (Josué 6:22-27; Mat. 1:5); Davi e Baté-Seba (II Sam 12:13); a mulher de Samaria (João 4:16-29)


IV. O Novo Casamento
Depois da trauma do divórcio é bom lembrar que nem tudo mudou. A Bíblia e Deus não mudaram. O casamento também continua sendo de Deus uma união divina, perfeita, contratual e o alicerce da sociedade. O propósito de casamento ainda é para companheirismo mesmo que o pecado do homem tem destituído o casamento da honra e das bênçãos que Deus reserva para aqueles que O obedeçam.

Há necessidades tanto pessoais e familiares que continuam depois do trauma do divórcio. O processo de divórcio e tudo que este necessitou não modificou o que o homem, mulher ou as crianças são (I Cor 7:1,2). Mesmo que exista a possibilidade de ter problemas e cicatrizes nas vidas entre os participantes do processo do divórcio, há soluções Bíblicas para que estes problemas não cresçam e piorem. As soluções Bíblicas não visam ignorar o passado mas sim de tratar do que passou para orientar os envolvidos a endireitarem o necessário para poder viver no presente para a glória de Deus.

A. O Novo Casamento na Bíblia

1. Aconselhadora. .se não podem conter-se, casem-se.. I Cor 7:8,9
b. .as que são moças se casem., I Tim 5:14 (o contexto é o assunto de viúvas. .Moças. seriam viúvas jovens.)


2. Qualificações geraisa. .se morto o marido., Rom. 7:1,2
b. .que seja no Senhor.., I Cor 7:39
c. .a não ser por causa de prostituição,. Mat. 5:32; 19:9
d. .virgens da linhagem da casa de Israel, ou viúva que for viúva de sacerdote.., Eze 44:22 (caso especial para sacerdotes. O que é lícito para os outros não é sempre lícito para os sacerdotes.
e. .ou que se reconcilie com o marido., I Cor 7:10


3. Qualificações especiaisO divórcio Bíblico já tem sido definido antes neste estudo mas recapitular pode ser bom.


Entre os crentes o divórcio pode ser consumado mas isso não é um mandamento. Deve ser lembrado que isso é permitido só se tiver fornicação (Mat. 5:32; 19:9) e isso se não haver um arrependimento verdadeiro. Além do caso de fornicação, não há divórcio Bíblico entre os crentes. Se tiver um divórcio entre os crentes de uma outra maneira, que fiquem .sem casar. (I Cor 7:11) ou podem casar outra vez se isso for com o primeiro cônjuge (.ou que se reconcilie com o marido. I Cor 7:11). Entre os de um jugo desigual o divórcio é permitido se ao cônjuge descrente não é contente habitar com o cônjuge crente e .se apartar, aparte-se.. Neste caso o crente não tem obrigação mais com o primeiro cônjuge pois .não está sujeito à servidão. mais (I Cor 7:15). O crente está livre para se casar outra vez .no Senhor. (I Cor 7:39). Resumindo:


a. Se for um divórcio Bíblico
I Cor 7:12-16, .não está sujeito à servidão. I Cor 7:27,28, .Mas, se te casares, não pecas;. I Cor 7:39, .que seja no Senhor.


b. Se não for um divórcio Bíblico
I Cor 7:10,11, .fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido. A passagem de Deuteronômio 24:1-4 reforça o fato que o novo casamento só é lícito para reconciliar com o primeiro cônjuge. Se, por acaso, não tem sido assim, depois de um outro divórcio, não é permitido o casamento novamente com o primeiro cônjuge.
 

B. Considerando as Obrigações

Mesmo que o divórcio pode ser consertado Biblicamente, há responsabilidades com o casamento anterior que continuam mesmo depois o casamento novo.



1. Perdão
Por causa da natureza explosiva do assunto de divórcio há a responsabilidade de o crente procurar perdão entre todos os envolvidos com quem tem entrado em atritos. Fazendo o possível de obter o perdão ajuda muito em sarar as feridas feitas no processo de divórcio. Deve ser enfatizado aqui que mesmo que a Bíblia tem soluções, essa soluções não sobrepõem a justiça humana. Foi Deus que instituiu o governo humano e o crente tem responsabilidade submeter se a ele. Qualquer divórcio deve ser feito judicialmente e qualquer casamento que segue deve também ter o aval da legislação vigente (Rom 13:1-7).


2. DividasSe tiver dividas para acertar com familiares com o primeiro casamento, estes devem ser tratados e o tratado cumprido. Em boa fé foram feitas as dividas, em boa fé devem ser pagas. Neste caso produzi frutos dignos de arrependimento.


3. PensãoOs filhos gerados com o primeiro casamento não devem pagar pelo erro dos outros. Os pais que os trouxeram no mundo tem uma responsabilidade de dar um amparo educacional e alimentício contínuo para os filhos até que estes possam cuidar das suas próprias necessidades.


C. Considerando a GraçaPelo estudo sobre o divórcio temos visto que o divórcio veio por causa da dureza dos corações dos corações dos homens (Mat. 19:8).


A causa de qualquer divórcio é pecado mas nem todo divórcio é pecado. Há elementos que são vitimas do divórcio e estes não tem culpa, mesmo que sofram muito. Temos visto também que a Bíblia tem ensinamentos sobre o divorcio para moderar o excesso do pecado e para estabelecer ordem. A Bíblia dá muita esperança para os envolvidos no mal do divórcio se estes tiverem um arrependimento verdadeiro. Estes poderão ainda gozar de muitas bênçãos de Deus e é fato que o novo casamento pode ter riquezas divinas. Devemos lembrar o princípio Bíblico .onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Rom 5:20). Nas qualificações Bíblicas pode ter uma nova esperança de ter as bênçãos de Deus mesmo que o divórcio tem destruído muitas. Para ter um exemplo Bíblico é só olhar na vida de Davi e Baté-Seba em II Sam 12:13; Sal 51:23. Depois de um casamento indevido, no qual incluiu homicídio, bênçãos de Deus foram conhecidas por eles ainda. Isso em nenhuma maneira diminua a pecaminosidade dos atos, mas contrariamente glorifica o poder e a extensão da graça de Deus!




.Onde o pecado abundou, superabundou a graça. Romanos 5:20


Que Deus possa abençoar através de um claro entendimento do assunto de divórcio entre os crentes para que as feridas do pecado no lar sejam saradas na maneira Bíblica e numa maneira que as vidas possam ser usadas ainda para a glória de Deus enquanto Deus dá vida aqui na terra.








Preparado pelo:
Pastor Calvin G. Gardner
Igreja Batista Independente -SP

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FELIZ É A NAÇÃO CUJO O DEUS É O SENHOR!

                                           












LIBERA O GRITOOOOOO!!!!


LIBERA O GRITOOOOOO!!!!


FELIZ É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR JESUS!


Que os céus ouçam o canto da criança
O grito da garganta
Dos homens e mulheres
Que confessam ser um adorador
Professam ser um adorador
Que faz o que diz que vive o que faz
No mastro da nação ergue adoração
Liberta seu canto com voz de trombeta
Filhos de Sião oh filhos de Sião
Libera o Grito
Um grito de louvor,
Um grito de louvor
Noiva do cordeiro onde está teu som


LIBERA O GRITOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

RELACIONAMENTO ENTRE SOLTEIROS


Propósito: Esse estudo visa estabelecer bases claras para o relacionamento entre os solteiros, de tal forma que possam cumprir o propósito de Deus para suas vidas constituindo famílias alicerçadas sobre princípios bíblicos e que glorifiquem a Deus através de seu testemunho.
Além disso, visa uniformizar a visão e a prática sobre esse assunto entre as congregações vinculadas ao ministério do Jamê. Dessa maneira, cremos que muitos problemas serão evitados quando os solteiros dessas diversas congregações estiverem se relacionando.
Prefácio: Deus tem restaurado a Sua Igreja. Quando afirmamos isso, estamos querendo dizer que Ele está restabelecendo verdades que se perderam com o passar dos séculos e excluindo outras práticas e conceitos que foram agregados à vida do Corpo de Cristo e que nada tem haver com o plano original de Deus para ela.
Precisamos ser humildes o suficiente para reconhecer que muitas das nossas práticas não são coerentes com o ensino bíblico e que nossa pregação, nossos conceitos e nosso estilo de vida estão impregnados do Humanismo (“o que vale é o que o Homem sente e o importante é a sua felicidade”) e do Secularismo que o mundo dita como regra.
Portanto, torna-se cada vez mais urgente que retornemos às verdades e ao padrão estabelecido pelo Senhor para sua Noiva, a fim de vê-la sem mancha e sem ruga (Ef. 5:27), pronta para receber o Noivo.
Isso exigirá de nós coragem e perseverança para resistirmos à tentação de conduzir a Igreja segundo nossos próprios conceitos ou cedermos aos apelos feitos pela maioria para que abaixemos o padrão estabelecido por Deus (Rm 12: 1 e 2; Ef. 4:1).
Nós não temos autorização e nem autoridade para isso.
Que o Senhor nos capacite a nos manter firmes na carreira que nos está proposta. Amém.
Introdução: Depois da queda do Homem, todos os seus padrões de comportamento foram alterados. O pecado de independência (“Faço a minha vontade”) distorceu no ser humano os conceitos de negócios, família, Igreja, relacionamento com Deus, casamento (Ex: o casamento deixou de ser um estado para ser uma situação – Não sou casado, estou casado), etc. Com isso, suas decisões o levam a colher resultados fora da vontade de Deus que, às vezes podem ser revertidos e em outras vezes são irreversíveis.
Uma das verdades que tem sido restaurada nesses últimos anos é que Jesus veio para ser Senhor de nossas vidas e não apenas nosso Salvador.
Isso implica em saber que a partir do momento que O recebemos em nossas vidas como Senhor, passamos a obedecê-lo incondicionalmente, fazendo não a nossa, e sim a Sua vontade.
Entendemos que esse assunto (Com quem vou passar o resto da minha vida?) é o mais importante, depois da nossa decisão por Jesus e, portanto, só pode ser entendido e praticado de maneira conveniente por aqueles que já estão no Reino de Deus e assumiram sua condição de discípulos de Jesus, recebendo-O como Senhor de suas vidas (Lc. 14:28; Mt. 7: 24 a 27).
Padrão do mundo: O mundo estabelece um conceito e um padrão para o relacionamento entre os solteiros e o define como NAMORO.
Entende-se como namoro aquele período de relacionamento onde as pessoas, implicitamente, adquirem certas “liberdades” que não teriam como amigos.
Beijar e abraçar de maneira sensual, trocar carícias íntimas e até a prática de relações sexuais são aceitos normalmente pela sociedade atual como sendo parte do processo natural desse relacionamento.
O nível de comprometimento entre as partes é muito superficial e o fato de terem esse grau de intimidade não garante um relacionamento estável e duradouro. Tudo é pensado de forma imediatista, onde o que vale é o agora, o prazer do momento, não se tendo nenhuma perspectiva de médio e longo prazo.
As ações e os pensamentos são direcionados para a busca da satisfação física e emocional de cada um.
O termo Namoro, no mundo, poderia ser assim definido: ... “desejar muito, apaixonar-se, seduzir, olhar com insistência e cobiça.”
Dessa forma, seu significado é: impureza, fornicação, sensualidade, superficialidade, passatempo (Gl. 5:19).
A escolha do parceiro (a) é orientada por padrões de beleza, bens, cultura, status e tudo aquilo que possa trazer algum tipo de benefício próprio.
Vale lembrar que, de alguns anos para cá, surgiu o FICAR que pode ser definido nas mesmas bases do namoro, porém, sem nenhum compromisso ou responsabilidade entre as partes e, geralmente, com duração de uma noite (Ex: Festa do “Cala boca e me beija”).
Existem, também, os que se dizendo “entendidos no assunto” orientam para que os jovens não sejam promíscuos, mas busquem “o melhor momento”, “o parceiro certo”, “ouçam aquilo que o seu coração diz” e “nunca se relacionem sexualmente sem preservativos”.
Padrão de Deus: Diante do que foi exposto, fica claro que o padrão de relacionamento entre solteiros que amam o Senhor deve ser bem diferente.
As motivações, os alvos, as atitudes e as bases devem ser todas elas orientadas pela Palavra de Deus (Ec. 3:1 a 8, 11:9; I Co 13).
Gostaríamos, portanto, de sugerir algumas questões que julgamos importantes para um relacionamento sadio entre os solteiros. 

1)    Qual o termo mais apropriado para definir meu relacionamento?
     O mais indicado é usarmos o termo “Amizade” com Compromisso para definirmos esse relacionamento. O termo Namoro não é o mais indicado para essa primeira fase, pois nos leva a pensar nele segundo os conceitos do mundo, conforme o exposto acima.
Mas, gostaríamos de fazer uma ressalva sobre o termo: No dicionário, ele também aparece como “... galantear, cortejar, atrair, cativar, inspirar, ficar encantado, etc.” que seriam significados positivos da palavra. Portanto, poderíamos afirmar que, deste ponto de vista, o termo se aplicaria perfeitamente a outra fase do relacionamento, ou seja, depois do casamento. Nessa etapa (depois de casados) devemos estimular o romantismo entre os cônjuges, como uma das formas de estabelecer um casamento sadio (A ordem correta é: NOIVADO – CASAMENTO – NAMORO).
2)    Posso começar um relacionamento sem alvos definidos ou apenas para satisfazer minhas necessidades emocionais?
Não. No Reino de Deus não existe espaço para relacionamentos sem alvos definidos (curto médio e longo prazo). Além disso, o discípulo de Jesus deve entender que esse relacionamento visa cumprir o propósito e as expectativas de Deus e não apenas ser um passatempo passageiro (não visa satisfazer as carências do Homem).
3)    Posso me relacionar com alguém que, apesar de não ser um discípulo, é uma pessoa honesta, amável, trabalhadora, respeitosa e responsável?
A Palavra de Deus é bastante clara quanto aos perigos de um relacionamento misto, onde uma das partes não é um discípulo ou não tem Jesus como Senhor de sua vida. Textos como Ne 13: 23 a 28, I Co 7:39 e II Co 6:14 e 15, nos mostram que Deus só pode abençoar um relacionamento construído na mesma base de submissão à Sua vontade, onde ambos estão no Reino de Deus.
Portanto, não devemos buscar relacionamentos que visam o casamento com pessoas incrédulas ou neófitas, por melhores que pareçam ser.
O casamento deve ser entendido em três âmbitos: espiritual, emocional e físico. No incrédulo, só existem dois: emocional e físico.
4)    Quais são as etapas desse relacionamento?
Antes de entrar nas etapas, vale lembrar que elas não são estáticas, e sim, dinâmicas e que, mesmo tendo observado todas elas, o elemento DÚVIDA pode surgir em um aspecto ou outro, pois não temos a visão do todo.
Não podemos ignorar que os sentimentos existem, afinal não estamos tratando de um acordo comercial. Porém, não podemos, também, nos deixar guiar por eles.
a) Amizade: Nessa etapa deve existir um relacionamento rico em comunhão, amizade, oração, evangelismo, lazer (passeios, lanches, esportes, etc.). É um período onde a prioridade é aprender a ser cavalheiro ou feminina, estudar, a ser organizado (quarto, roupas, tempo), submisso (pais, professores, líderes), dar um bom testemunho e ter seu caráter tratado (orgulho, vaidade, mentira, serviço, mansidão, etc.). Tempo para aprender a ouvir a Deus através de Sua Palavra, aprender a falar com Deus através da oração. É tempo de se preparar para um relacionamento futuro (Pv. 24:27). É o momento ideal para manifestar disposição em submeter o desejo de casar a Deus (Mt. 6:33;  Ct. 2:7, 3:5,  8:4; Sl. 37:4 e 5).
b)           Amizade com observação: Nesse ambiente de amizade pode surgir algum interesse especial. Essa observação deve ser com os olhos (não com a boca e nem com as mãos). É o tempo de orar especificamente, buscar conselho com os pais e discipuladores(Ef. 6:1 e 2; Hb. 13:17). Deve-se ser discreto para não deixar marcas emocionais nos envolvidos. Não deve ser buscado apenas com o intuito de suprir carências emocionais. Cuidado com os flertes, “paqueras” e “cantadas” que não manifestam um interesse verdadeiro e podem mexer com os sentimentos do outro (Pv. 26:18 e 19).
O que observar? Atitudes, reações, hábitos, trato c/a família, planos e alvos.
Neles – Se é amoroso, não egoísta, não iracundo, decidido, trabalhador, serviçal, responsável, com iniciativa, fiel, seguro, cheio de fé, fervoroso, se é higiênico, se ronca, se tem mau hálito, chulé, etc.
Nelas – Não reclamona, trabalhadora, responsável, submissa aos pais, organizada, feminina, discreta, higiênica, etc.
Todos os itens observados em um podem ser observados no outro.
Uma vez observados esses pontos devemos nos perguntar:
-         É o tempo de Deus?
-         Já a (o) conheço o suficiente? (Relativo aos itens acima)
-         Tenho segurança de meus sentimentos?
-         Sei qual é a direção de Deus para mim?
-         Essa é a pessoa com quem quero me casar? 
c)     Amizade com compromisso: Se a resposta a essas perguntas for “não”, devo me afastar sem deixar marcas ou feridas e manter apenas a amizade. Porém, se a resposta for “sim”, significa que estou convicto de meus sentimentos, intenções e estou pronto para ir adiante ao  relacionamento. Podemos definir amizade com compromisso como sendo o relacionamento entre um rapaz e uma moça que pretendem se casar. Podemos dividir essa etapa em duas: Antes e depois.
Antes: Para assumir um compromisso é necessário que o rapaz se declare para moça. Porém, recomendamos que as primeiras pessoas a serem consultadas, depois dos pastores e discipuladores, devem ser os pais da moça. Isso não está ligado a qualquer “acerto para o casamento” e sim, à demonstração de honra e respeito à autoridade daqueles que primeiro exercem essa função na vida dela. Além disso, pode poupar o rapaz de situações embaraçosas, caso a moça tenha outra pessoa em vista. Apesar de todos esses cuidados, é bom lembrar que, ao se declarar para ela, ele pode não ser correspondido. Mas, ele terá que correr o risco de levar “um fora”. Outra situação é que ele pode estar concorrendo com mais de uma pessoa pela chance de se comprometer com a “eleita” (enquanto ela não se definir você deve se considerar no “páreo”). De qualquer maneira, existem algumas dicas importantes para se observar: Não tenha receio de levar um “fora” ou de “perder” a moça para outro interessado. Isso não deve abalar sua fé e nem desanimá-lo para outras possibilidades. Lembre-se que é o Senhor quem escolhe a noiva (Pv.19:14) Por outro lado, aquele(a) que sabe que está sendo observado(a) não deve brincar com os sentimentos da(o) interessada(o) dando a impressão de que corresponde ao interesse (Mt. 5:37). Não iluda, não despreze, não machuque. Trate todos com honra e sejam amigos, sempre deixando claro que não há nada mais do que isso (Cuidado com as carências)
Dados todos esses passos e havendo interesse recíproco, é hora de oficializar o compromisso. Isso deve acontecer de maneira pública (diante da congregação) e, se possível, com troca de alianças (noivado). É necessário que já exista, ao menos, um prazo estabelecido (não muito longo) para o casamento e metas para que esse prazo seja cumprido. Os noivos devem ser acompanhados pelos discipuladores, que os ajudarão a cumprir as metas estabelecidas como, por exemplo, onde morar, o que falta comprar, preparativos para o dia do casamento, propósito para a família, papel de cada cônjuge, etc.
Depois: Uma vez oficializado o compromisso, os noivos devem trabalhar a fim de alcançar as metas e o alvo final do casamento. Nessa etapa do relacionamento, eles deverão observar, mais do que nunca, os princípios de Santidade e Pureza que os guiará a uma conduta dentro da vontade de Deus (I Tess.4:3 a 7; Hb 12:14; Mt 5:8). Não podem se esquecer que, até o dia do casamento, são solteiros (irmãos em Cristo) e devem se portar como tal. Isso implica que não devem trocar carícias e beijos que estimulem a sensualidade ou os façam defraudar um ao outro. A regra é: Só devo fazer aquilo que faria se estivesse na frente dos pais dela(e), ou, não farei em oculto o que não faria diante dos outros (Pv. 20:21). Também, não devem se isolar ou ficar sozinhos em lugares desertos. A palavra de Deus nos fala de fugirmos da aparência do mal (I Tess. 5:22), portanto, não devemos dar brechas para que o inimigo se aproveite da situação e nos faça pecar. É um tempo para exercitar o domínio próprio (fruto do Espírito). Todas as vezes que há defraudação, o resultado é um conflito moral e um sentimento de acusação que nos impede de desenvolvermos integralmente nosso chamado e interrompe nossa comunhão com Deus e com os irmãos. É preciso que haja, rapidamente, arrependimento, confissão e uma mudança nas atitudes e hábitos para evitar novas situações semelhantes.
5)    Existem exemplos desse tipo de relacionamento na Palavra de Deus?
Temos pelo menos quatro exemplos bíblicos que ilustram bem o tipo de relacionamento e de compromisso que Deus espera de seus filhos.
-         Adão e Eva (Gn. 2:18 a 24)
-         Isaque e Rebeca (Gn. 24)
-         Jacó e Raquel (Gn. 29)
-         José e Maria (Mt. 1 e 2; Lc. 1)
Nesses exemplos existem vários princípios e lições a serem tiradas. Queremos destacar alguns que são comuns entre eles:
a)     Estavam envolvidos com Deus e com a Sua vontade;
b)    O relacionamento visava, primeiramente, satisfazer a Deus;
c)     Havia maturidade (física, emocional, espiritual, profissional);
d)    Não buscaram o jugo desigual;
e)     Confiaram e deixaram que Deus escolhesse;
f)      Tinham um bom relacionamento com as suas famílias;
g)     Os princípios de autoridade e submissão eram claros para eles;
h)    Tinham idoneidade e responsabilidade;
i)       Os noivos “pagaram o preço” pelas suas noivas (valorizaram);
j)       As noivas eram hospitaleiras, prestativas e submissas;
k)    Não eram mulheres volúveis;
l)       Os noivos eram trabalhadores e determinados;
m)  Eles tinham proposta e alvos claros para o relacionamento.  
6)   E se, apesar de ter dado todos esses passos, chegar à conclusão de que fiz uma escolha errada para o casamento?
     Não tome nenhuma decisão precipitada. É possível que seja apenas um conflito de emoções e sentimentos. Busque conselho com seu (sua) discipulador(a).
     Se, porém, chegarem à conclusão de que não devem se casar, podem e  devem desfazer o compromisso. Melhor que isso aconteça antes do que um fracasso no casamento (decisão irreversível).
     Essa decisão deve ser comunicada publicamente para que toda a congregação saiba que não estão mais comprometidos e livres para um novo relacionamento.
     Se o compromisso foi desfeito porque uma das partes foi leviana ao se comprometer, os líderes daquela pessoa deverão corrigi-la devidamente.
     Cremos, contudo, que situações como essa serão extremamente raras, devido às etapas estabelecidas nesse relacionamento.
Resumindo:       
Por tudo aquilo que vimos até aqui, podemos concluir que:
Ø O ambiente ideal para que os relacionamentos sejam confirmados deve ser aquele onde haja muita amizade, companheirismo, convivência, etc., ou seja, no meio do Corpo de Cristo.
Ø Nenhum jovem deve se comprometer, sem que antes tenha se definido e amadurecido nas seguintes áreas:
a)     Física e moral – Uma pessoa em formação não pode assumir nenhuma responsabilidade como um casamento;
b)    Emocional – Estável nos relacionamentos com sua família, sociedade, negócios, etc.;
c)     Profissional – Ter condições mínimas de sustentar e dar uma vida digna para sua futura família;
d)    Espiritual – Ter descoberto sua posição no Corpo, sua função e estar envolvido na vida de serviço e de comunhão da Igreja. A mulher foi chamada para ser auxiliadora idônea do homem, por isso a importância de que ele saiba qual é a sua missão, para que ela possa auxiliá-lo nesse serviço.
Ø Fica claro que novos convertidos não estão aptos para assumirem esse tipo de compromisso.

Ø Não há base bíblica para relacionamentos fora do Corpo de Cristo (jugo desigual). A igreja não pode abençoar aquilo que o Senhor de antemão desaprova.
Ø Devemos evitar todo o tipo de “torcida organizada”, dando os famosos “empurrões” e incentivando relacionamentos que ainda não estão amadurecidos no coração do rapaz e da moça. Isso pode causar constrangimentos e pressioná-los a tomar decisões, às vezes, irreversíveis.
Ø Os pastores devem resistir às pressões para baixarem o padrão estabelecido por Deus. Há um raciocínio no mundo onde o ERRADO passa a ser COMUM que passa a ser NORMAL. Corremos o risco de perder a postura de repulsa e considerar certos pecados como inevitáveis. Define-se PROFANO como aquilo que está entre o SANTO e o IMPURO (É o comum).
Ø Os pais devem ser muito cuidadosos ao tratarem desse assunto, para não brincarem com os sentimentos de seus filhos ou gerarem algum tipo de ansiedade neles (Ex. “Eu queria tanto que você se casasse com fulana (o)”.
Ø O relacionamento comprometido deve ser pautado por princípios de Santidade e Pureza, de acordo com a Palavra de Deus.
Ø Devem existir proposta e alvos claros no relacionamento para que este não se perca por falta de objetividade, torne-se muito longo e não aponte para o casamento. No reino de Deus não existem “namorinhos”.

Ø Os casos de novos convertidos, que chegam ao Reino na condição de namoro, deverão ser analisados pelos pastores individualmente.